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Poucas & Boas nº 110: Onde está a mudança?

Encontro com Isaías

O jovem promissor Isaías Ribeiro de Castro, filho do ex-vereador Zelito Ribeiro e neto do grande Isaías da Boa Sorte, promoveu um grande encontro com amigos de todos os naipes. Compareceram o professor Landisvalth, este blogueiro, a vereadora Ana Dalva, o vereador Valdelício, o ex-vereador Mundinho do Tijuco, o ex-vereador Toxó, Gama Neves, o ex-prefeito Genival Nunes, Zé de Miguel, Valdério, Camila e vários outros amigos e amigas que, mandando o stress embora, curtiram uma boa música, um bom churrasco, regados a uma cerveja bem gelada! Afinal, nem só de desgraças vive a oposição! Veja votos de alguns personagens que marcaram presença nesse encontro com Isaías, no último domingo, dia 25 de Abril, na fazenda Boa Sorte, nos arredores do povoado Cajazeiras, em Heliópolis.

Luta do professor garante Piso

O trabalho da direção do SINDHELI e o apoio dado pelos associados foram decisivos para que o prefeito de Heliópolis cedesse e, finalmente, anunciasse o piso salarial do professor em 1.030 reais para os professores com 40 horas semanais. Como em Heliópolis a carga horária é de 25 horas semanais, espera-se um piso de 645 reais, superior ao anunciado na semana passada de 593 reais. O anúncio foi feito na reunião entre o prefeito e os servidores, ocorrida no último sábado na Câmara de Vereadores de Heliópolis. Estavam também presentes vereadores e a direção do SINDHELI, o vice-presidente Gilvan Tatu. O professor Quelton não pode comparecer.
Embora tenha dito que não foi a manifestação que o fez mudar de ideia, o prefeito Walter Rosário anunciou o piso que traria orgulho para o povo de Heliópolis: 6 reais a mais que o estabelecido pelo Ministério da Educação. Muitos professores, por força do entusiasmo somado à falta de informação, pensaram que o piso para as 25 horas seria de 1030 reais e saíram eufóricos da câmara. A mesa da reunião foi composta por vereadores que sustentam o governo na Câmara e comandada pelo vereador Mendonça. A única coisa que ficou pendente foi o piso para o servidor público, que teria solução no mês seguinte. Um substitutivo será enviado nesta segunda-feira para a Câmara Municipal com o indicativo de urgência urgentíssima.
A nota triste foi o gesto de descortesia do vereador Mendonça e do prefeito Walter Rosário. A vereadora Ana Dalva estava presente à reunião e não foi sequer anunciada. Eles ainda tratam a coisa pública como deles. Não se pode pensar que estão mudando. Imaginar estes dois senhores como membros republicanos de uma sociedade democrática é sonhar demais. Além de péssimos agentes públicos, deram demonstrações inequívocas de que foram malcriados ou não seguiram bem as orientações dos pais. Só em Heliópolis, e com pardais no poder, um representante do povo, na própria casa do povo, é ignorado completamente. Nem na época do finado ACM.
SINDHELI cresce
Quem apostou no sepultamento do SINDHELI perdeu. Apesar do marasmo em que se encontrava, principalmente após a eleição dos atuais agentes públicos, parece que encontrou o caminho do crescimento. Segundo o professor Quelton, já há 25 novos sindicalizados, só de Janeiro para cá. O segredo é simples: sindicato é para lutar por melhorias para seus associados e não comitê de grupo político. Na manifestação dos professores, por exemplo, 90 % dos participantes votaram na atual administração. Pode não ser uma transformação profunda, mas já é uma melhora significativa.
O beija-mão
Sabemos que muita gente detesta ter seus defeitos divulgados, mas o comportamento de uma coordenadora, ligadíssima ao SINDHELI, rasgando falsos elogios ao presidente da câmara está chamando atenção. É quase um beija-mão. Até o vereador está se sentido constrangido. Tudo demais é sobra. Também há um ex-vereador que onde estiver o prefeito ele está, mesmo que não tenha sido convidado. Nesse último caso, envolve questões relacionadas com empréstimos bancários, adicionais de salários e negociação política com a coisa pública. Heliópolis é pequena e todo mundo se conhece.
Perseguição continua
O prefeito não disse nada a respeito do inoportuno projeto de lei que altera dispositivos do Regimento Jurídico, com o fim único de perseguir o trabalho desenvolvido pelo SINDHELI. Desde que foi fundado, 3 servidores da direção são dispensados de suas funções no município para gerenciar o sindicato. Agora o prefeito só quer apenas 1. Indiretamente, querem vingança contra os professores Claudiano, Gilvan e Quelton. Se aprovado, vão ter os três que disputar no carteado ou no zero-ou-um.