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Poucas & Boas nº 110: Onde está a mudança?

Área de energia formará 50 mil técnicos por ano até 2014


A afirmação está no novo site da PETROBRAS. Curso técnico na área pode ser porta de entrada direta para o mercado.
Lorena Amazonas - Especial para o Estadão.edu
Lançado recentemente pela Petrobrás, o site "Profissões de Futuro" lista algumas ocupações que estão com falta de mão de obra qualificada no mercado e que exigem somente o curso técnico. Voltado principalmente a estudantes, visa atrair interessados para esse nicho, principalmente para a área de energia. "O site é para quem ainda não pensou no assunto. Para quem irá ingressar no ensino médio e também que já está cursando", afirma Ricardo Salomão, gerente geral da Universidade Petrobrás. "Os alunos que concluíram um curso técnico podem usá-lo como uma profissão e não somente como um trampolim para uma faculdade", completa. Segundo o site, a expectativa é de que, até 2014, mais de 50 mil vagas para técnicos sejam criadas por ano na indústria de energia. Roberto Picino, diretor da Page Personnel, empresa de recrutamento especializado, acredita que esta área esteja realmente crescendo e que há boas oportunidades para técnicos. "Se a pessoa se identifica com a área, o (curso) técnico é um bom ponto de partida para ingressar nesse mercado", afirma ele. "Mas não se deve parar de estudar. Mesmo que seja necessário estudar à distância, um curso superior é bastante importante", alerta Picino. O conteúdo do 'Profissões de Futuro' é dividido em três espaços: para estudantes do ensino fundamental ou médio, para quem já está cursando o ensino técnico e para professores e responsáveis. Todos trazem informações sobre qualificação profissional, descrições das profissões, e depoimentos de profissionais que já estão no mercado. O portal é parte de uma iniciativa da Petrobrás, o Programa Profissões de Futuro, que promove palestras em escolas de vários Estados do Brasil para estudantes dos níveis médio e técnico, e do último ano do ensino fundamental a respeito das carreiras técnicas. "Não é só um curso superior que fornece um caminho de sucesso. O técnico possui a vantagem de oferecer rentabilidade mais rapidamente", diz Picino.

INSS abre concurso para 1,8 mil vagas


Ao todo, são 375 vagas para o cargo de perito médico previdenciário e 1,5 mil para técnico do seguro social
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) divulgou nesta sexta-feira (16), no 'Diário Oficial da União', a abertura de concurso para 1.875 vagas.  Ao todo, são 375 vagas para o cargo de perito médico previdenciário e 1,5 mil para técnico do seguro social. As vagas são distribuídas nas Agências da Previdência Social. No caso dos médicos, o salário básico é de R$ 4.536,53. Com gratificações e auxílio alimentação, deve totalizar R$ 9.070,93. Para os técnicos, o edital prevê vencimento básico de R$ 532,65, que pode alcançar R$ 4.496,89 com gratificações e auxílio alimentação. Para o cargo de técnico será exigido certificado de conclusão de curso de nível médio (antigo segundo grau) ou curso técnico equivalente. As inscrições serão pelo site da Fundação Carlos Chagas (www.concursosfcc.com.br) a partir das 10h de segunda (19) até 14h de 11 de janeiro de 2012. As inscrições vão custar R$ 61,70 e R$ 51,70, respectivamente para médicos e técnicos. Para o cargo de perito médico previdenciário a seleção será realizada por meio de provas objetivas e de títulos; para o cargo de técnico do seguro social a seleção será realizada por meio de provas objetivas. A aplicação das provas objetivas para o cargo de perito médico previdenciário está prevista para o dia 12 de fevereiro de 2012, no período da manhã, e para o cargo técnico do seguro social, no período da tarde.
As informações são do G1, reproduzidas do CORREIO.

Vulcabras/Azaleia fecha fábricas na Bahia e mais de 3 mil são demitidos


Juscelino Souza, da sucursal de Vitória da Conquista , com foto de Nilton Gonzaga/Ag. A Tarde
O fechamento das filiais da Vulcabras/Azaléia em Potiraguá, Itarantim, Maiquinique, Ibicuí, Iguaí e Itati, nesta sexta-feira, 16, elevaram para 3,3 mil o número de demitidos na região da sede da matriz em Itapetinga, a 560 km de Salvador, em menos de dois meses. Um grupo de 1,5 mil operários já havia sido desligado, entre novembro e dezembro, em outras unidades fabris e na sede da matriz da maior fabricante de artigos esportivos da América Latina e maior empregadora do setor no continente, com 40 mil empregados. Até então a matriz baiana mantinha, 18 mil colaboradores, distribuídos na sede e em 18 unidades, incluindo as que foram fechadas.
Justificativa  - De acordo com a diretoria da empresa, por meio de “fato relevante” divulgado aos investidores, as demais filiais baianas, num total de 12, serão mantidas e que os operários oriundos das que foram fechadas serão convidados a se transferir para a matriz ou outras unidades. Ainda conforme a empresa, “a decisão foi tomada com base em um estudo para reduzir gastos para que a companhia recupere as condições para fazer frente à concorrência no mercado interno, especialmente com os produtos importados”. A direção da empresa disse que ofereceu aos colaboradores a possibilidade de transferência para as demais unidades fabris da companhia que continuarão em atividade, nos municípios de Itapetinga, Itambé, Macarani, Firmino Alves, Itaiá, Itororó e Caatiba e nos distritos de Bandeira do Colônia e Rio do Meio. Em nota, assinada pelo presidente da Vulcabras/Azaleia, Milton o grupo sustenta que irá disponibilizar transporte diariamente para estas localidades. “Aos que não optarem pela transferência, concederemos uma gratificação financeira de dois salários mínimos, além do pagamento de todas as verbas rescisórias”, prosseguiu. “Investimos, nos últimos quatro anos, R$ 207 milhões nas fábricas da Bahia, sendo grande parte em segurança do trabalho, o que resultou recentemente na marca de acidente zero no complexo de Itapetinga. Vale ressaltar que esta decisão não tem relação com a abertura da unidade fabril na Índia, que ainda está sendo viabilizada”, disse. Ainda em nota, o presidente fala que compreende a importância da empresa enquanto atividade econômica para estas comunidades, mas ressalta que “esta difícil decisão se faz necessária para a manutenção das condições de operação”. Ele atribui a “razões de ordem econômica” a decisão da empresa. Dentre as razões, explica, estão o baixo volume de produção, elevados custos logísticos e concorrência de calçados importados. “As seis filiais têm baixo volume de produção, o que não permite ganhos de escala para melhorar a competitividade. Nessas seis unidades eram produzidos cabedais de calçados esportivos e feito sua montagem final, utilizando componentes da matriz de Itapetinga”, frisou. A assessoria da empresa assegurou que a produção total do Estado da Bahia não será reduzida e que o complexo de Itapetinga continuará sendo a principal unidade da Vulcabras/azaleia.
Informações de A TARDE.

Tolerância com corrupção é zero, afirma Dilma


Em encontro com jornalistas, presidente voltou a prometer o combate a malfeitos e a interferência de partidos em questões do governo; na economia, garantiu controle da inflação em 2012
Tânia Monteiro e Rafael Moraes Moura, com foto de Fernando Bizerra Jr./Efe, de O Estado de S.Paulo.
Presidenta Dilma Rousseff
BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff avisou que seu governo "não tem nenhum compromisso com qualquer prática inadequada". "É tolerância zero", afirmou, referindo-se a possíveis malfeitos dentro do seu governo. Em café da manhã com jornalistas nesta sexta-feira, a presidente evitou citar especificamente o caso do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, novo alvo de denúncias de tráfico de influência. Dilma assegurou que "não há dois pesos e duas medidas" no tratamento das denúncias e na demissão de ministros. "O que ocorrer dentro do governo não será tolerado", garantiu. Pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta sexta-feira, 16, indicou que as denúncias de corrupção são o assunto mais lembrado em relação ao governo federal. Para a presidente, não houve momento de desgaste por conta da troca recorde de ministros em seu primeiro ano de governo. "Foi um momento de dificuldade. Não acho que foi um momento de desgaste. Lamento. Muitos ministros eram pessoas que eu considerava capazes. Mas o governo superou isso", afirmou. Sobre a demissão do então ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, e a diferença entre o caso dele, também questionado por tráfico de influência, e a atual polêmica com Pimentel, Dilma disse que Palocci saiu do governo porque quis. Segundo ela, em muitos casos a pressão é tão forte que o próprio ministro decide sair. Durante a entrevista desta sexta, a presidente afirmou que não quer a interferência de partidos políticos nas questões de governo. "Quero que cada vez mais os critérios de governança sejam critérios internos do governo, que nenhum partido interfira em questões internas", considerou.
Reforma ministerial. Dilma assegurou que não haverá redução de pastas com a reforma prevista para o começo de 2012. "Vocês vivem falando que vai ter reforma", ironizou. A presidente fez questão de descartar a possibilidade de serem extintas pastas considerada estratégicas, como as secretarias de Igualdade Social e de Políticas para as Mulheres. "Não é isso que faz a diferença no governo. Cada ministério tem um determinado tipo de responsabilidade imensa. Quem não enxerga isso é porque não conhece o governo internamente", disse. Dilma ironizou ainda notícias de que ela privilegia encontro com alguns ministros, como Guido Mantega, da Fazenda, Fernando Haddad, da Educação e Alexandre Padilha, da Saúde. "Acho isso engraçadíssimo. São diferentes demandas", afirmou.
Economia. O cenário para 2012 é de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,5% a 5%, de acordo com avaliação feita pela presidente nesta manhã. "A meta é 5%. A meda do Guido (Mantega, ministro da Fazenda) é 5% , de toda a área econômica é 5%. Tenho certeza que a inflação fica sob controle e manterá a trajetória de curva descendente suave", afirmou. Segundo Dilma, o governo vai atingir a meta de superávit primário este ano. "Faremos esse superávit cheio. A expectativa é para fechar este ano em R$ 91,7 bilhões. Vamos atingir sem nenhum problema", assegurou.

Simões Filho é a campeã do ranking das 67 cidades mais violentas do País


Segundo Mapa da Violência, a Bahia têm oito cidades onde se mata mais que o Iraque. O Estado bate recordes no crescimento da violência.
Bruno Paes Manso - de O Estado de S.Paulo
SÃO PAULO - Pelo menos 67 municípios brasileiros médios e grandes, com população acima de 10 mil pessoas, registraram proporcionalmente mais homicídios entre 2008 e 2010 do que os registrados nos conflitos do Iraque. Entre 2004 e 2007, depois da queda de Saddam Hussein, a insurgência iraquiana levou o país a registrar taxas médias de 64,9 homicídios por 100 mil habitantes, que provocaram 76.266 mortes em quatro anos e transformaram o conflito no mais violento do mundo no período. No Brasil, a cidade baiana de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador, registrou taxa de 146,4 assassinatos por 100 mil habitantes, mais de duas vezes acima da insurgência iraquiana. Um terço dessas 67 cidades tem mais de 100 mil habitantes e só uma fica em São Paulo. Os dados são do Mapa da Violência 2012 - Os novos padrões da violência homicida no Brasil, feito pelo Instituto Sangari. "Apesar de não registrar conflitos étnicos, religiosos ou políticos, a violência homicida no Brasil é uma das maiores do mundo", afirma Julio Jacobo Waiselfisz, coordenador da pesquisa. Entre 1980 e 2010, o Brasil registrou 1,091 milhão de homicídios. A casa do milhão de assassinatos já havia sido ultrapassada em 2008, considerando as mortes desde de 1979, o primeiro ano da divulgação dos dados. Nas últimas três décadas, houve mudanças importantes no perfil das cidades que lideraram o ranking de violência. Entre os sete primeiros colocados no rankings de Estados até o ano 2000, seis registraram quedas nas taxas de homicídios e despencaram posições na última década. São Paulo é o Estado com a maior queda de 2000 a 2010. Caiu 67% no período e passou da 4.ª posição para a 25.ª. O Rio, que ficava em 2.º lugar, foi para a 17.º. No lado de baixo da tabela, a situação é oposta. Estados que no ano 2000 eram considerados tranquilos tiveram escalada de homicídios. A Bahia, onde a taxa de homicídios cresceu 303% e alcançou 37,7 homicídios por 100 mil habitantes em 2010, foi a unidade da federação com maior aumento no período. Passou da 23.ª posição para a 7.ª. O crescimento da taxa de assassinatos no Pará foi de 252% no período e a de Alagoas alcançou 160%, o que levou o Estado subir da 11.ª colocação para a primeira posição no ranking. Os municípios com população entre 10 e 100 mil registraram os maiores aumentos porcentuais de homicídios. As maiores quedas foram em cidades com mais de 500 mil habitantes. Veja ao lado os municípios campeões de violência no Brasil. Dos 67, 9 são da Bahia.

Implante mamário de silicone 'desaparece' do corpo de mulher


Uol 
Durante um exercício de pilates, uma mulher, de 59 anos, teve o implante de silicone de um de seus seios “engolido” pelo próprio corpo. Difícil de acreditar? Pois o caso foi descrito no New England Journal of Medicine, uma importante revista científica de medicina. A mulher, que não teve o nome divulgado, teve câncer de mama e, por isso, passou uma mastectomia dupla. Na cirurgia de reconstrução das mamas, ela teve dois implantes de silicone colocados nos seios. Na aula de pilates, ela fazia um exercício chamado Manobra de Valsalva, que consiste em exalar o ar contra os lábios fechados e nariz tapado de maneira forçada. Esta manobra aumenta a pressão dentro do tórax. De acordo com os médicos, o implante mamário direito da mulher passou por entre o tecido que fica entre as costelas e foi parar no espaço entre os pulmões. Por sorte, ela chegou ao hospital Johns Hopkins, em Baltimore (EUA), sem sentir dor ou falta de ar. O acidente bizarro pode acontecer com qualquer ‘turbinada’ que goste de pilates. Neste caso, porém, havia uma agravante. A mulher havia feito uma cirurgia reparadora da válvula mitral do coração, procedimento que envolve a separação de músculos das costelas.
Com informação da MSNBC e reprodução da Tribuna da Bahia.

Guerra não declarada: No Brasil foram assassinadas 1 milhão de pessoas em 30 anos, diz estudo


        Segundo 'Mapa da Violência', média anual de mortes do país supera a de mortes violentas em guerras internacionais. Alagoas lidera a violência entre os estados e Simões Filho é a cidade baiana mais violenta.

Cruzes na praia lembram o aumento da violência em Alagoas
Com 1,09 milhão de homicídios entre 1980 e 2010, o Brasil tem uma média anual de mortes violentas superior à de diversos conflitos armados internacionais, apontam cálculos do "Mapa da Violência 2012", produzido pelo Instituto Sangari e divulgado nesta quarta-feira. O estudo também conclui que, apesar da redução das mortes violentas em diversas capitais do país, o Brasil mantém um índice epidêmico de homicídios - 26,2 por 100 mil habitantes -, que têm crescido sobretudo no interior do país e em locais antes considerados "seguros".Calculando a média anual de homicídios do país em 30 anos, Julio Jacobo Waisefisz, pesquisador do Sangari, chegou ao número de 36,3 mil mortos no ano - o que, em números absolutos, é superior à média anual de conflitos como o da Chechênia (25 mil), entre 1994 e 1996, e da guerra civil de Angola (1975-2002), com 20,3 mil mortos ao ano. A média também é superior às 13 mil mortes por ano registradas na Guerra do Iraque desde 2003 (a partir de números dos sites iCasualties.org e Iraq Body Count, que calculam as mortes civis e militares do conflito). "O número de homicídios no Brasil é tão grande que fica fácil banalizá-lo", disse Waisefisz à BBC Brasil. "Segundo essas mesmas estatísticas (feitas a partir de dados do Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde), ocorreram, em 2010, quase 50 mil assassinatos no país, com um ritmo de 137 homicídios diários, número bem superior ao de um massacre do Carandiru por dia", diz o estudo, em referência à morte de 111 presos no centro de detenção do Carandiru (SP), em 1992.
Violência nos Estados 
Por um lado, o "Mapa da Violência" vê motivos para otimismo: o Brasil estabilizou suas taxas de homicídio e conseguiu conter a espiral de violência em Estados como São Paulo, Pernambuco e Rio de Janeiro (onde, entre 2000 e 2010, o número de homicídios caiu respectivamente 63,2%, 20,2% e 42,9%). Por outro lado, o estudo aponta que "nossas taxas ainda são muito elevadas e preocupantes, considerando a nossa própria realidade e a do mundo que nos rodeia, e não estamos conseguindo fazê-las cair". "Estados que durante anos foram relativamente tranquilos, alheios à fúria homicida, entram numa acelerada onda de violência", diz a pesquisa. É o caso, por exemplo, de Alagoas, que, com 66,8 homicídios por 100 mil habitantes em 2010, se tornou o Estado com o maior número de mortes violentas (era o 11º em 2000). O Pará, que era o 21º Estado com mais mortes violentas em 2000, subiu para a terceira posição em 2010, com uma taxa de 45,9 homicídios por 100 mil habitantes. Vários fatores podem explicar essa migração, diz o estudo: o investimento em segurança nas grandes capitais e suas regiões metropolitanas, fazendo com que parte do crime organizado migrasse para áreas de menor risco; melhoras no sistema de captação de dados de mortalidade, fazendo com que mortes antes ignoradas no interior pudessem ser contabilizadas; e o fato de algumas partes do país terem se tornado polos atrativos de investimento sem que tivessem recebido, ao mesmo tempo, investimentos em segurança pública. Além disso, muitas regiões mais afastadas dos grandes centros também são locais de conflitos agrários ou ambientais, zonas de fronteira ou rotas do tráfico - fatores que tendem a estimular a violência.
Interior mais violento
Simões Filho lidera violência na Bahia
É nesse cenário que a violência brasileira tem se descentralizado e se tornado um fenômeno crescente no interior, aponta Waisefisz. No estudo, ele detectou "a reversão do processo de concentração da violência homicida, que vinha acontecendo no país desde 1980". "A disseminação e a interiorização tiveram como consequência o deslocamento dos polos dinâmicos da violência: de um reduzido número de cidades de grande porte para um grande número de municípios de tamanho médio ou pequeno. Se as atuais condições forem mantidas, em menos de uma década as taxas do interior deverão ultrapassar as das capitais e regiões metropolitanas país." Assim, cidades pequenas como Simões Filho (BA), com 116 mil habitantes, Campina Grande do Sul (PR), com 37,7 mil habitantes, e Marabá (PA), com 216 mil, passaram a liderar, nesta ordem, o ranking de municípios com as maiores taxas de homicídio por 100 mil habitantes.
Taxas gerais
Em geral, o Brasil viu suas taxas de homicídio crescerem quase constantemente entre 1980 e 2003, quando chegou a 28,9 mortes por 100 mil habitantes. A partir desse ano, os índices se reduziram e, com algumas oscilações, se estabilizaram. Nesses 30 anos, a população também cresceu, embora de forma menos intensa, aponta o "Mapa da Violência". "Passou de 119 milhões para 190,7 milhões de habitantes, crescimento de 60,3%. Considerando a população, passamos de 11,7 homicídios em 100 mil habitantes em 1980 para 26,2 em 2010. Um aumento real de 124% no período." Também preocupa o fato de a violência ainda incidir de forma muito mais intensa entre a população negra. Segundo o estudo, em 2010 morreram, proporcionalmente, 139% mais negros do que brancos no país.
Informações da BBC Brasil, com redação de O Estado de São Paulo.

Governo abre 3.499 vagas em 2012 para substituir aposentados



     Erich Decat e Cristiane Bonfanti – do Correio Braziliense

Polícia Rodoviária Federal: muitas vagas para 2012. Aos estudos!
     O governo federal vai retomar os concursos com força total no ano que vem: elevará em 3.499 o número de cargos a serem preenchidos em 2012, segundo previsto na proposta orçamentária. Em ofício encaminhado ao Congresso Nacional, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, autorizou o Poder Executivo a subir de 10.317 para 13.816 o total de postos que, abertos por aposentadorias, mortes e exonerações, serão ocupados em concursos. Como ocorreu em 2008 e 2009, a contratação pelo setor público deve amenizar os efeitos da crise global no mercado de trabalho brasileiro.  O movimento vai aumentar o rombo com a previdência dos servidores, que já supera R$ 52 bilhões, mas também injetará recursos na estagnada economia por meio do pagamento de salários. Pelas estimativas do governo, com a aprovação do novo texto no Congresso, o montante a ser pago com o preenchimento dos novos cargos em 2012 aumentará em R$ 364,8 milhões, de R$ 447,6 milhões para R$ 812,4 milhões. Em 2013, o impacto chegará a R$ 1,3 bilhão. O documento, a que o Correio teve acesso, foi entregue ao presidente da Comissão Mista de Orçamento, senador Vital do Rego (PMDB-PB), na quinta-feira da semana passada.  Na nota técnica que acompanha o ofício, o secretário-adjunto de Orçamento Federal, George Soares, diz que, para cobrir os gastos, haverá uma compensação com o pagamento de pessoal ativo da União e com a contribuição da União para o custeio do Regime de Previdência dos Servidores Públicos. Em comunicado enviado ao Correio, o Ministério do Planejamento reforçou que haverá redução de outras dotações relativas a pessoal e a encargos sociais, mas não detalhou como isso será feito. O Planejamento informou ainda que os processos seletivos a serem abertos no próximo ano vão contemplar áreas consideradas prioritárias pelo governo, como segurança, controle e fiscalização. A maior parte das novas vagas (1.872) será direcionada às polícias Rodoviária Federal (PRF) e Federal (PF). Anteontem, o ministério já havia autorizado a realização do concurso que oferecerá 1,2 mil vagas para a PF, com salários de até R$ 13,3 mil. O edital será publicado em seis meses.  Além das mudanças no quadro de pessoal das forças policiais, o secretário alegou a necessidade de novos servidores para atuar em projetos recentemente anunciados pela presidente Dilma Rousseff, como os planos Estratégico de Fronteira e Integrado de Enfrentamento ao Crack. “A finalidade é lotar os novos policiais em áreas de fronteira, na Amazônia Legal e no Mato Grosso do Sul”, disse Soares. O segundo órgão com o maior número de novos cargos é a Secretaria da Receita Federal, com 850. Para a instituição, deverá ser aberto concurso para auditor-fiscal, analista tributário e analista técnico-administrativo de nível superior. Os trabalhadores vão ser lotados nos postos aduaneiros das fronteiras. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), por sua vez, será contemplado com 500 novas vagas. Na Controladoria-Geral da União (CGU), serão 150 postos. O governo também pretende recrutar 75 novos analistas de infraestrutura para atender a demanda no setor principalmente com relação aos projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Outra preocupação é estruturar o quadro funcional do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres, órgão ligado ao Ministério da Integração Nacional. O objetivo é abrir concurso para 52 vagas. Na avaliação de Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, o aumento na quantidade de servidores é uma preocupação adicional para as contas públicas. “O governo tem 38 ministérios, o maior da história da República. É impossível manter a situação equilibrada com essas características. Há um enorme peso da máquina, mas não há um esforço equivalente em investimentos no país”, ressaltou.
     Autorizações - Na proposta orçamentária, o total de 13.816 diz respeito apenas aos cargos já abertos no Poder Executivo. A peça orçamentária prevê também o preenchimento de outros 130.825 postos, entre vagas efetivas, funções e cargos comissionados, totalizando 141.142 oportunidades nos Três Poderes. Apesar da quantidade expressiva, o texto prevê que a administração pública possa chamar, de fato, 57.159 pessoas, o que levará a uma despesa de R$ 1,9 bilhão com contratações. Mas isso depende de autorizações da ministra do Planejamento, Miriam Belchior.
     Ampliação. O governo federal pretende aumentar os gastos com o preenchimento, em 2012, de 3.499 cargos a mais do que o previsto na proposta orçamentária inicial. Áreas  e Vagas: Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal -    1.872, Secretaria da Receita Federal - 850, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) - 500, Controladoria-Geral da União (CGU) - 150, Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres    52, Carreira de analista de infraestrutura – 75.
     Fonte: Ministério do Planejamento.

Indonésia faz "limpeza espiritual" em jovens punks

 A polícia de uma das províncias mais conservadoras da Indonésia decidiu tomar um atitude radical com os jovens punks. Após um show de rock em Aceh Besar, na província de Aceh, a polícia decidiu deter 65 jovens com piercings, tatuagens, moicanos e roupas rasgadas porque eles seriam "uma ameaça aos valores islâmicos". Os jovens tiveram os piercings retirados, os cabelos raspados, trocaram de roupa e, em seguida, foram jogado sem piscinas para a limpeza "espiritual", disse o chefe de polícia Iskandar Hasan, que chamou os trajes usados de "nojentos". A polícia colocou todos os jovens em uma van e os levou para um centro de denteção na capital da província, Banda Aceh, para que eles passem por uma reabilitação, treinamento militar, aulas de disciplina e religião. A previsão é de que os jovens permaneçam no centro por dez dias e depois todos serão entregues aos seus pais. A atitude não é bem vista pelos jovens, que há meses reclamam de perseguição. "Por que? Por que meu cabelo?", disse Fauzan, um dos jovens, ao ter seu cabelo raspado pela polícia. "Nós não estamos machucando ninguém. Esse é o jeito que escolhemos para nos expressar, por que estão nos tratando como criminosos?". Hasan insistiu que a atitude não foi violadora. "Não estamos torturando ninguém, nem violando os direitos humanos. Nós só estamos tentando colocá-los na linha", disse o chefe de polícia. Um comissário dos direitos humanos, Nur Kholis, não tem a mesma visão que Hasan e prometeu investigar a ação da polícia. "Eles estão violando o direito de expressão das pessoas", afirmou. Na Indonésia, os cerca de 200 muçulmanos que moram no país praticam uma forma moderada da religião, embora atos como beber álcool, apostar e beijar em público sejam proibidos em locais mais conservadores. As informações são da "Associated Press".
     Informações do UOL Notícias, de São Paulo.

Réus do Mensalão podem ser beneficiados por prescrição


     FÁBIO BRANDT – da Folha de São Paulo
     Réus do mensalão terão algumas de suas penas prescritas antes do fim do julgamento, ainda sem data para terminar, afirmou nesta terça-feira (13), o ministro Ricardo Lewandowski (foto), do STF (Supremo Tribunal Federal). O processo do mensalão no STF tem 38 réus. O ministro relator do caso, Joaquim Barbosa, ainda deve terminar seu relatório. Quando isso ocorrer, Lewandowski deverá revisar o processo. Só então poderá ser marcado o julgamento pelo plenário do STF. "Terei que fazer um voto paralelo ao voto do ministro Joaquim. São mais de 130 volumes. São mais de 600 páginas de depoimentos. Quando eu receber o processo eu vou começar do zero. Tenho que ler volume por volume porque não posso condenar um cidadão sem ler as provas", disse Lewandoski. O ministro falou sobre o assunto no programa "Poder e Política - Entrevista", conduzido no estúdio do Grupo Folha em Brasília pelo jornalista Fernando Rodrigues. O projeto é uma parceria da UOL e da Folha. Questionado sobre as chances de o julgamento do mensalão acabar em 2012, Lewandoski disse: "Não tenho uma previsão clara". Ele também afirmou que "com relação a alguns crimes não há dúvida nenhuma que poderá ocorrer a prescrição". Sobre a possibilidade de alguns réus não terem nenhuma punição, o ministro afirmou que "essa foi uma opção que o Supremo Tribunal Federal fez". Segundo ele, se só os réus com foro privilegiado fossem julgados pelo STF "talvez esse problema da prescrição não existiria por conta de uma tramitação mais célere". O tribunal, no entanto, decidiu incluir em seu julgamento até os réus que não têm cargo eletivo e poderiam ser julgados pela Justiça comum. A seguir, trechos em vídeo da entrevista de Ricardo Lewandowski. Mais abaixo, vídeo com a íntegra da entrevista. A transcrição está disponível em texto.

‘Faxina’ extrapola ministérios, atinge PF, Receita e até a CGU


     Levantamento feito pelo ‘Estado’ revela que número de prisões e demissões de funcionários aumentou
     Vannildo Mendes, de O Estado de S.Paulo
     O recorde de seis ministros demitidos por suposto envolvimento com malfeitos foi acompanhado por outro placar que também expõe a corrupção governamental. Em tempos de faxina no setor público, a Polícia Federal prendeu este ano 79 policiais em dez operações de combate ao crime organizado realizadas em todos os Estados. O número de prisões é quase cinco vezes maior que em 2010, quando foram detidos 17 policiais em três operações. Além disso, segundo dados da Controladoria-Geral da União (CGU), órgão responsável pelo controle interno do governo, de janeiro a novembro deste ano 514 servidores federais foram expulsos da administração pública, um recorde para o mesmo período nos últimos oito anos. Levantamento feito pelo 'Estado' nos principais órgãos de controle da União mostra que têm crescido tanto as prisões como as demissões de fiscais da lei, como auditores da Receita Federal, analistas da CGU e policiais em todos os níveis. Diante do elevado grau de corrupção entre agentes públicos, a PF intensificou em 2012 as ações repressivas voltadas para o setor policial e as carreiras de Estado das áreas de fiscalização e controle. Novas operações com esse foco, segundo o Estado apurou, estão programadas. Os expurgos do setor público atingiram não só a PF, mas todas as carreiras típicas de Estado, inclusive as que têm o dever cobrar dos outros o cumprimento da lei. De 2004 a 2011, a CGU puniu malfeitos de 64 analistas e técnicos de finanças da própria equipe. Os números chamaram a atenção das autoridades federais para a necessidade de fortalecimento das corregedorias de controle interno que, com raras exceções, funcionam precariamente e sem independência.
     Operações. Agentes da PF foram detidos em diferentes operações. Três foram presos na Operação Insistência, em agosto, em São Paulo, por envolvimento com esquema de contrabando na Rua 25 de Março. Outro foi detido por corrupção na Operação Pré-Sal, realizada em maio, também na capital paulista. O grupo era acusado de extorquir empresários de combustíveis no litoral norte. Entre 2003 e 2010, a corregedoria da PF puniu mais de 600 policiais com penas que vão de advertência a suspensão e demissão. Desse total, 72 (12%) foram demitidos por irregularidades graves, incluindo corrupção e crime organizado. Em 1434 operações realizadas desde 2005 a outubro deste ano, o órgão prendeu também 1.778 servidores de todas as carreiras e esferas do setor público. Destes, 55 eram policiais federais, sendo seis deles delegados.
     Militares. As ações da PF também resultaram em prisões de policiais militares suspeitos de corrupção. Em fevereiro, a Operação Sexto Mandamento prendeu 13 policiais militares, entre os quais um coronel e vários oficiais, acusados de integrar um grupo de extermínio que atuava há anos em Goiás. Em março, a Operação Mar Vermelho colocou atrás das grades outro militar, por contrabando e homicídio. No Mato Grosso, dois PMs foram presos por assalto a banco, na Operação Balista, realizada em abril. Só na Operação Láparos, realizada em novembro, no Paraná, foram presos por contrabando 23 PMs. Essa mesma operação prendeu oito policiais civis. Na captura do traficante Nem, em novembro, no Rio, foram tirados de circulação quatro policiais civis que deram proteção ao criminoso. Houve ainda prisões de PMs nas Operações Nicot, no Paraná e Loki, em Santa Catarina, ambas por contrabando de mercadorias procedentes do Paraguai. Com corregedoria frágil e sem controle interno eficaz, a Polícia Rodoviária Federal também passou a ser alvo frequente de operações. Na Pisca Alerta, em março, foram presos dez agentes rodoviários de uma só vez, todos acusados de corrupção. Eles eram responsáveis pela fiscalização na BR-101 Sul (Rio-Santos) e agora respondem a processo administrativo disciplinar.
     Foto: Ayrton Vignola/AE.

Melancolias, medos e bolodoros!


Terminou melancolicamente mais um ano do legislativo municipal de Heliópolis. O único projeto em pauta era a terceira e última votação do Orçamento 2012. Só a vereadora Ana Dalva votou contra. Na ata lida da sessão anterior os poucos presentes ouviram as denúncias da vereadora do PPS sobre superfaturamento de obras na cidade, noticiado amplamente nos blogs da região. A bancada do poder silenciou. Nenhuma defesa, nenhuma contestação. Uma vírgula sequer de defesa. A vereadora Ana Dalva até que estava preparada para um grande debate, mas este não aconteceu. Ouviu-se ao final um melancólico “declaro encerrada a sessão!”.
Bingo grátis
O PMDB de Heliópolis encontrou uma fórmula mágica para divulgar suas ideias: bingo grátis. No último domingo, a presidenta do partido no município, Nilda Santana, que é de Camaçari e da FECOMÉRCIO, auxiliada pelo ex-vereador Mundinho do Tijuco, fez sorteio de blocos, cimento e outros. Se o objetivo foi divulgar o nome do santo, a coisa funcionou. Havia muita gente de toda região. Se o objetivo foi debater Heliópolis, ou os seus problemas, nada aconteceu.
Medo de falar
Muita gente se queixa das notas e postagens que são difundidas por este blog, mas não quer falar quando tem oportunidade. Em associação com o Jornal IMPACTO, de Jorge Souza, estamos tentando fazer uma série de entrevistas com os principais personagens da política local. Ninguém quer falar! Há mais de dois meses circulam de mão em mão as perguntas deste blog e ninguém quer responder. Só um político enviou suas respostas, mas de perguntas que ele mesmo fez para ele! É mole! É claro que este blog não vai aceitar entrevista direcionada. Propaganda pessoal não vale.
Candidato do PT?
Ser petista é um exercício inútil em nossa região. Acreditem, a maior barreira enfrentada pelo pré-candidato a prefeito do PT de Cícero Dantas, o vice-prefeito Gilmar, é o próprio PT. Conversando com petistas e aliados em Cícero Dantas, a candidatura menos cotada é a do vice-prefeito. A rejeição começa com fatimistas e chega até ao pessoal do PSB. Os ligados ao prefeito Weldon também não querem Gilmar. A oposição ao nome do bancário ficou mais clara após um indigesto almoço do petista com o ex-prefeito Zelito. Talvez aí tenham encontrado a desculpa para tirá-lo do páreo.
E do PT do AZZ de Heliópolis?
Aqui o buraco é mais embaixo. Depois da inteligente jogada política de se filiar ao “partido da moda”, o ex-ferrenho opositor de Lula, eleitor de Collor e FHC, ex-prefeito Aroaldo Barbosa de Andrade, agora desfila com a estrela vermelha do PT e quer ser candidato, mesmo estando na lista negra dos não-candidatáveis. Correndo por fora, também quer uma vaga na cabeça da chapa executiva a ex-vereadora Maria Zizélia, ou Zélia de Antônio Jackson.  Também concorre a um espaço de destaque o atual vice-prefeito Zé Guerra, que ainda não é um ex. O único discurso comum é que não vão apoiar o PC do B nem que a foice e o martelo recaiam sobre suas gargantas! A coisa está tão séria que até ameaças de bastidores os petistas estão recebendo. Agora, uma perguntinha deste blog: E se Wagner, em nome da união dos aliados no poder, ordenar o apoio? Como vai ficar? Que digam Aroaldo, Zélia e Zé Guerra.
E o outro PT do VR?
Este PT não quer saber de romper com o PC do B e o vereador Renilson Alves seria o nome indicado do partido para compor a chapa com os pseudo-comunistas. Só uma coisa está certa, ou quase certa: Renilson não será mais candidato a vereador. Pelo menos é isso que ele anda alardeando por aí já há décadas.
Retaliação
A ação do Conselho de Defesa dos Direitos Humanos, que acompanhado da vereadora Ana Dalva encontrou irregularidades com a merenda escolar do prédio do Povoado Sapé, já teve seu primeiro resultado: a professora Maria Andrade, professora do Tijuco, foi comunicada do corte do transporte escolar. Ela terá que dar aula gastando do próprio bolso. O secretário de educação Antônio Valter é um democrata muito gentil.
Dívidas pessoais!
Este blogueiro avisa mais uma vez aos informantes que não divulgaremos questões relacionadas à vida privada das pessoas. Questões de dívidas são as que mais aparecem, e todos envolvendo autoridades ou ex-autoridades do município de Heliópolis. Vídeos com políticos ou familiares bêbados, ou supostamente drogados, como ainda cópias de processos de dívidas em execução, etc, estão todos devidamente deletados. Agora, qualquer denúncia envolvendo flagrantes crimes contra o dinheiro público de Heliópolis, ou de qualquer cidade da região, divulgaremos. Caso não seja possível agora, um dia todos saberão.
     Imagem da postagem: A Liberdade, do pintor frânces Eugène Delacroix (1798 - 1863).

Congresso libera 21 obras com irregularidades greves


Josias de Souza (Bastidores do Poder) – Blog  da Folha de São Paulo.
O Congresso deve manter no Orçamento da União de 2012 um lote de 21 obras incluídas na ‘lista negra’ do Tribunal de Contas da União. São obras nas quais os auditores do TCU identificaram “irregularidades graves”. Entre elas deficiências no projeto e sobrepreço. Coisa de R$ 2,6 bilhões. Para evitar o prejuízo, o TCU recomendara ao Legislativo o bloqueio dos repasses de verbas para esses empreendimentos no Orçamento do ano que vem. A recomendação do TCU foi submetida a um subgrupo da Comissão de Orçamento do Congresso, que tem como relator o deputado Weliton Prado (PT-MG). Chama-se ‘Comitê de Avaliação das Informações sobre Obras e Serviços com Indícios de Irregularidades Graves’. Nesta segunda (12), Weliton concluiu seu relatório. O texto recomenda que o bloqueio de verbas seja mantido em apenas cinco das 26 obras listadas pelo TCU. Em notícia veciulada no portal da Câmara, informa-se que o relatório do deputado deve ser votado na Comissão de Orçamento nesta terça (13). Na prática, a sugestão de Weliton é inócua. Os cinco projetos que ele excluiu do Orçamento já estão paralisados –alguns há seis anos (veja lista no rodapé). Dá-se o oposto em relação às 21 obras que o deputado liberou a despeito das “irregularidades graves” detectadas pelo TCU. A maioria, 19 no total, consta do PAC, o programa que o governo federal considera prioritário desde a gestão Lula. Entre os canteiros em que o relator Weliton autoriza o governo a continuar despejando verbas está, por exemplo, a refinaria Abreu e Lima, que a Petrobras ergue em Pernambuco.
A lista de obras poupadas pelo relator inclui também grandes ferrovias como a Norte-Sul e a Leste-Oeste, tocadas pela Valec, estatal da pasta dos Transportes. Veja aqui, todas as obras da ‘lista negra’ do TCU. O resultado da auditoria havia sido entregue a José Sarney (PMDB-AP), presidente do Senado e do Congresso, em 8 de novembro. O documento repassado a Sarney apresentava os resultados de fiscalizações realizadas no âmbito de um programa especial do TCU, o Fiscobras. Neste no de 2011, foram varejadas 230 obras orçadas em R$ 36 bilhões. Farejaram-se irregularidades em 190. Analisa daqui, reanalisa dali o TCU conclui que, em 26 casos, as irregularidades eram graves o bastante para justificar o bloqueio das verbas e a paralisação das obras. O problema é que, embora seja apelidado de “tribunal”, o TCU não passa de órgão auxiliar do Congresso. Pode apenas “recomendar”, não determinar. Para justificar a decisão de ignorar 21 das recomendações do “tribunal”, Weliton alegou que, em 18 casos, as irregularidades já estão sendo sanadas pelos gestores. "Em torno de 70% das obras que foram encaminhadas pelo TCU já foram sanadas, solucionados os problemas, com repactuação e redução do valor da obra”, disse. “Em alguns casos, os gestores assumiram o compromisso de não liberar nenhum centavo até regularizar todos os problemas em relação às obras.” Sob pressão de Lula, que criticava publicamente a paralisação de obras, o TCU vem flexibilizando o conceito de “irregularidade grave”. Em 2001, penúltimo ano da gestão tucana de FHC, a “lista negra” do TCU relacionava 121 obras. Em 2010, último ano do reinado de Lula, o TCU recomendou a paralisação de 32 obras. Agora, no alvorecer da administração Dilma, listaram-se 26 empreendimentos. Ao refresco do TCU, o Congresso vem adicionando o açúcar que permite que obras com a pecha de “irregulares” sejam tocadas na base do vai ou racha. Mesmo que rachadas. O relator Weliton argumenta, por exemplo, que a Petrobras está apresentando ao TCU explicações sobre as impropriedades apontadas na refinaria Abreu e Lima. Em reforço à decisão de manter os recursos para a obra, recordou-se que estão empregados em seus canteiros 32 mil pessoas. O diabo é que a refinaria vem frequentando a lista do TCU há pelo menos dois exercícios. E a estatal continua “apresentando explicações”. De duas, uma: ou a Petrobras empurra os problemas com a barriga ou o trabalho do TCU perdeu o sentido. Prevalecendo a segunda hipótese, o Congresso talvez devesse incluir o TCU na sua lista negra, extinguindo-o.
- A lista das cinco obras bloqueadas pelo relator Weliton Prado: macrodrenagem do Tabuleiro dos Martins, em Alagoas, paralisada desde 2004; complexo viário do Rio Paquirivu, em São Paulo, parada desde 2004; macrodrenagem do Rio Poti, no Piauí, bloqueada desde 2005; Linha 3 do metrô do Rio, estacionada desde 2009; e barragem do rio Arraias, no Tocantins, vetada desde 2010.

Fátima Nunes lidera a lista de faltosos da Assembleia


     Adustina News
     A lista dos deputados mais faltosos da Assembleia Legislativa da Bahia tem uma nova líder. Segundo o site Excelências, do Transparência Brasil, a deputada estadual Fátima Nunes (PT) é a parlamentar com mais faltas na casa Legislativa baiana: das 137 sessões ela já faltou 51, ou 38% de faltas no total da relação. Até novembro, Fátima disputava o posto com a deputada Claúdia Oliveira (PSD), pois ambas tinham 45 ausências. Com a atualização de dezembro, Claudia caiu para a 4ª colocação, com 46 não comparecimentos nos expedientes do plenário. A briga pelo título de menos faltoso continua entre os deputados Bruno Reis (PRP) e Álvaro Gomes (PCdoB), com duas faltas cada. A média de faltas da Assembleia, que em novembro eram de 17%, está em 18%.
     (Victor Pinto).Reproduzido do Política Livre.

Viúva deixa herança de 24 milhões para gato preto


         F5
     Tommaso é um gato preto de quatro anos que tinha tudo para dar 'errado' na vida, se acreditasse em superstições. Talvez por isso seja hoje um gato multimilionário. Ele acaba de herdar cerca de 10 milhões de euros (R$ 24 milhões) de sua dona, identificada apenas como uma viúva de 94 anos. Ela morreu na Itália em novembro e deixou para o bichano essa fortuna, em casas e apartamentos espalhados por aquele país. O testamento, segundo o jornal 'The Guardian', foi escrito um ano antes de a viúva morrer. Ela já havia pedido a seus advogados que procurassem uma entidade protetora, mas nenhuma foi aprovada. A viúva conheceu então, num parque, Stefania, uma enfermeira que por acaso também amante de animais. Stefania acabou trabalhando com a senhora (e Tommaso) até a morte dela, quando descobriu que herdara os milhões para que cuidasse adequadamente do agora 'órfão' Tommaso. A enfermeira disse ao jornal que jamais imaginou que a viúva fosse rica, e muito menos que fosse lhe deixar algo de tanto valor.
     Informações da Tribuna da Bahia.

ISTOÉ traz a praga das consultas a jato


     Atendimentos médicos que não duram mais do que 15 minutos tornam-se frequentes, o que provoca o erro no diagnóstico e na prescrição de remédios. O que você pode fazer se tiver sido vítima dessa prática
     Monique Oliveira e Luciani Gomes – Revista ISTOÉ – edição 2196.
     A cena é cotidiana nos consultórios médicos: entre o bom-dia e o até logo dados pelo profissional, passam-se apenas 20, 15 e, às vezes, inacreditáveis três minutos. Quando muito, dá tempo apenas para falar dos sintomas mais aparentes, pegar na mão uma lista de exames a ser feitos ou de remédios a ser tomados. Para que servem e quando mesmo devem ser tomados? Difícil lembrar, já que as explicações foram tão rápidas que nem deu para memorizá-las como se deveria. Também é evidente que o médico não teve tempo para avaliar com a precisão necessária o que foi prescrito. Trata-se de uma realidade cada vez mais frequente, tanto no Brasil quanto em outros lugares do mundo. Inclusive em consultórios particulares, essas consultas, que mais se parecem com um drive-thru de lanchonete, são registradas. E isso contribui para as estatísticas judiciais que mostram aumento nos casos de erros médicos.
     A banalização das consultas a jato é tão grande que levou a uma distorção. Hoje, ser atendido em 15 minutos é considerado um privilégio. Um estudo da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo, campus de Ribeirão Preto, em São Paulo, deixou isso claro. Os pesquisadores acompanharam 480 consultas na rede pública e mediram, de cronômetro na mão, o tempo que cada doente passava no consultório. Logo em seguida, perguntaram o nível de satisfação com a consulta. Quem foi atendido entre 11,4 e 15 minutos considerou o atendimento excelente. Os que ficaram de 7,6 a 11,3 minutos acharam a consulta boa. Já os que permaneceram com o médico de 3,8 a 7,5 minutos consideraram-na regular e apenas os que ficaram de 0,1 a 3,7 minutos – ou seja, nem quatro minutos – acharam que foram mal atendidos.
      Veja reportagem completa clicando aqui.

“A privataria tucana” vende 15 mil exemplares no 1º dia


     Lançado na sexta-feira, 9, o livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., que relata irregularidades durante o processo de privatizações de empresas públicas nos anos FHC, conseguiu a proeza de vender 15 mil exemplares no seu primeiro dia nas livrarias. A alta vendagem em tão pouco tempo pegou de surpresa tanto a editora que bancou a publicação, a Geração Editorial, quanto as principais megastores. “Estamos imprimindo mais 15 mil. Subestimamos a demanda, mas o erro não foi só nosso. Algumas livrarias não estavam acreditando. Mas em uma semana o livro estará, de novo, em todos os pontos comerciais”, disse o editor Luiz Fernando Emediato, dono da Geração Editorial, ao site Brasil 247. O esgotamento relâmpago do livro nas livrarias gerou o boato, difundido nas redes sociais durante o fim de semana, de que grandes livrarias, como a Cultura, estariam boicotando a obra após um pedido de José Serra, principal personagem do livro. CartaCapital entrou em contato com a Geração Editorial, que desmentiu a informação. A Livraria Cultura também negou que pessoas ligadas a José Serra tenham tentado comprar todo o estoque do livro na unidade do Conjunto Nacional, em São Paulo, principal loja da megastore. Segue nota de esclarecimento da empresa: “A Livraria Cultura foi citada em matérias na internet sobre o livro Privataria Tucana, de Amaury Ribeiro Jr. (Geração editorial). Uma fonte não identificada da Livraria teria dito que houve uma tentativa de comprar todo o estoque do produto com o suposto objetivo de impedir que outros o adquirissem. Esclarecemos que tal fato não aconteceu.” O livro de Amaury traz relatos impressionantes sobre as privatizações. Por exemplo, documentos nunca antes revelados que provam depósitos de uma empresa de Carlos Jereissati, participante do consórcio que arrematou a Tele Norte Leste, antiga Telemar, hoje OI, na conta de uma companhia de Oliveira nas Ilhas Virgens Britânicas. Também revela que Preciado movimentou 2,5 bilhões de dólares por meio de outra conta do mesmo Oliveira. Segundo o livro, o ex-tesoureiro de Serra tirou ou internou no Brasil, em seu nome, cerca de 20 milhões de dólares em três anos. A Decidir.com, sociedade de Verônica Serra e Verônica Dantas, irmã do banqueiro Daniel Dantas, também se valeu do esquema. Outra revelação: a filha do ex-governador acabou indiciada pela Polícia Federal por causa da quebra de sigilo de 60 milhões de brasileiros. Por meio de um contrato da Decidir com o Banco do Brasil, cuja existência foi revelada por Carta Capital em 2010, Verônica teve acesso de forma ilegal a cadastros bancários e fiscais em poder da instituição financeira.
     Informações da revista Carta Capital.

Eleitores do Pará rejeitam divisão do estado


     Maioria dos eleitores disse 'não' à criação de Tapajós e Carajás e muitos lamentam a oportunidade perdida de levar progresso a regiões eternamente abandonadas. Resultado do plebiscito encerra trâmite para a divisão do estado.
     Gabriela Gasparin - do G1, em Belém

Os resistentes à divisão do Estado do Pará comemoram vitória em Belém
     Os eleitores paraenses decidiram, em plebiscito realizado neste domingo (11), manter o estado do Pará com o território original, segundo informou às 20h08 o presidente do Tribunal Regional Eleitoral, Ricardo Nunes. A confirmação do resultado foi dada com 78% de urnas apuradas, duas horas depois do término da votação. "Diante do cenário atual, matematicamente, os eleitores do estado do Pará decidiram pela não divisão", afirmou o presidente do TRE paraense. A apuração foi concluída por volta de 1h20 desta segunda (horário de Brasília). Com 100% das urnas apuradas, o resultado indicou que 66,59% escolheram "não" para a criação do estado de Carajás e 66,08% rejeitaram a criação do estado de Tapajós. A apuração terminou por volta da 1h20 (horário de Brasília) desta segunda-feira (12) e o resultado final foi de 66,6% votos para o "não" à criação do estado de Carajás e 66,08% contra a formação do estado de Tapajós.
      Foram apurados os votos das 14.249 urnas do estado. A abstenção foi de 25,71% do eleitorado paraense. Do total apurado em relação a Carajás, pouco mais de 1% era de votos nulos e 0,41% de brancos. Em relação a Tapajós, 1% foi de votos nulos e 0,49% de votos. Os eleitores responderam a duas perguntas "Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado de Carajás?" e "Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado do Tapajós?". O número 77 correspondeu à resposta "sim" para qualquer uma das perguntas. E o número 55 foi usado para o "não". Com a decisão das urnas, o trâmite para a divisão do estado se encerrou junto com o plebiscito. Dessa forma, a Assembleia Legislativa paraense e o Congresso Nacional não precisarão analisar a divisão do território e criação dos novos estados. Resultado parcial do TRE do Pará, de 21h20 (horário de Brasília), indicava que as possíveis capitais de Carajás e Tapajós - caso ocorresse a divisão - votaram pela divisão. Marabá (Carajás), com 70,57% das urnas apuradas, tinha 93,26% de 'sim' para a divisão, e Santarém (Tapajós), com 100% de urnas apuradas, tinha 98,63% para dividir. Belém, no entanto, com 99,96% de urnas apuradas, tinha 93,88% para o 'não' em relação à criação de Tapajós e 94,87% de 'não' para Carajás.
     'Forma eficiente'
     O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, comemorou a rapidez na divulgação do resultado parcial do plebiscito cerca de duas horas após o encerramento da votação. "Penso que não apenas a cidadania está madura do ponto de vista cívico, mas a tecnologia eleitoral brasileira está muito avançada, conseguimos apurar o resultado matematicamente consolidado em duas horas depois do fechamento das urnas. Hoje foi um teste importante e verificou-se que o povo pode ser consultado rapidamente de forma eficiente e econômica", disse. Para Lewandowski, o percentual de abstenção (25,4% às 20h11 - horário de Brasília) está dentro da normalidade. "Os índices de abstenção são relativamentes pequenos em um país de dimensões continentais. Acredito que a democracia no Brasil está consolidada", completou o presidente do TSE.
     Votação
     A votação começou às 8h, em mais de 14 mil seções eleitorais do estado do Pará. Os eleitores responderam a duas perguntas "Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado de Carajás?" e "Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado do Tapajós?". O número 77 correspondeu à resposta "sim" para qualquer uma das perguntas. E o número 55 foi usado para o "não". Em 277 locais considerados de difícil acesso, a votação foi feita em urnas ligadas a baterias, que transmitiram os votos via satélite. Durante todo o dia, mais de três mil militares do Exército reforçaram a segurança em 16 cidades do Pará, incluindo os municípios de Santarém e Marabá, que seriam as capitais dos novos estados. Os outros municípios que contaram com segurança foi Altamira, Brasil Novo, Monte Alegre, Alenquer, Óbidos, Juriti, Oriximiná, Santana do Araguaia, São Félix do Xingu, Redenção, Tucumã, Orilândia do Norte, Bacajá e Anapu.
     Ausência
     Os eleitores que não compareceram para votar terão 60 dias para justificar a ausência nas zonas eleitorais em que estiveram inscritos. Mesmo se tratando de um plebiscito, as exigências são as mesmas para eleições regulares. Quem deixou de votar e não apresentou a justificativa será multado e pode ter o título de eleitor cancelado.
     Beto Barbosa que sair do Pará
Beto Barbosa: "Não podemos ser egoístas e impedir que pessoas cresçam!"
      O cantor Beto Barbosa, nascido no Pará – que estava esquecido, mas voltou à mídia após campanha publicitária de uma cervejaria –, revoltou-se com a vontade da população do estado de manter-se unida no mesmo território. De acordo com informações do UOL, Beto Barbosa ficou revoltado com o resultado do plebiscito e prometeu tirar seus familiares do Pará. “Na primeira oportunidade que eu tiver, vou tirar minha família de lá. Saí do Pará há 25 anos e há 20 anos não faço show lá, nem por R$ 1 milhão. Não podemos ser egoístas e impedir as pessoas de crescerem”, irritou-se. “Se Tapajós e Carajás virassem Estado iam crescer e mudar aquela situação de total carência das pessoas que moram naquela região. É inadmissível saber que existem pessoas que ainda moram em palafitas, sem banheiro, sem médicos e tem de enfrentar dias de barco, doentes para um socorro, que muitas vezes não têm”, disse o artista. A cantora Fafá de Belém, porém, comemorou.
     Separatistas culpam Duda Mendonça
     Contratado pelos separatistas que lutavam para a criação do estado de Carajás, o publicitário baiano Duda Mendonça foi responsabilizado pelos separatistas que queriam criar Tapajós pela derrota no plebiscito realizado neste domingo (11) no Pará. Os líderes do Tapajós criticaram a decisão de unificar as campanhas sugeridas por Duda, que morou no último mês em um hotel de luxo em Belém. Ele possui terras no Carajás e diz ter trabalhado sem cobrar cachê. Segundo matéria do jornal Folha de S. Paulo, o marqueteiro exigiu, porém, que a campanha contratasse a sua equipe. A prefeita de Santarém, Maria do Carmo (PT), reclamou que a criação do Tapajós poderia ter vencido se marchasse sozinha, pois enfrentava menor rejeição que a criação do Carajás na região de Belém. Ela chamou de equívoco a campanha não ter mostrado em detalhes as diferenças entre as regiões.
     Com informações complementares do Bahia Notícias.