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Poucas & Boas nº 110: Onde está a mudança?

Os candidatos das eleições 2012 em Heliópolis


      Veja a seguir a lista completa dos candidatos que disputarão as eleições do dia 7 de Outubro deste ano no município de Heliópolis. Esta não é a definitiva. Pode ainda haver impugnações, desistências ou indeferimentos, além de substituições.

Eleição para cargos executivos:

Joaquim
Gilberto Jacó

 Coligação : HELIÓPOLIS PODE MAIS  - PRB/PV
Prefeito: GILBERTO JACO (PRB - 10)
Vice: Joaquim (PV)  
   








Coligação: UNIDOS POR HELIÓPOLIS 
  PSC/PDT/PTN/PSC/PR/PPS/DEM/PTC/PSDB
Ildinho
Gama
Prefeito: ILDINHO (PSC - 20) 
Vice: Gama (DEM)












Adilson
Waltinho
Coligação: Heliópolis no Rumo Certo
PP / PMDB / PSB / PSD / PC do B
Prefeito – WALTINHO (PC do B - 65)
Vice – Adilson (PP)  









Eleição para a Câmara de Vereadores (9 vagas):

Coligação:           UNIDOS PELA MUDANCA
Composição da coligação:           PDT / PT / PTN / PSC / PR / PPS / DEM / PTC / PSDB

Ana Dalva - PPS - 23456
Eraldo - PSDB - 45555
Ivan - PSC - 20222 


Jane - PDT - 12580 
Zé Guerra - PT - 13333
Zé Hamilton - PSC - 20000

Zé Sales - PDT - 12111

Zé do Sertão - PDT - 12345

Bastião - PSDB - 45123

Claudinha - PSC - 20123

Deda - PR - 22222

Kelton - PDT - 12222

Regiane - PTN - 19000

Ronaldo - DEM - 25678

Valdilene - PDT - 12369
Zé Milton - DEM - 25555

Zeic - PTN - 19999
Landisvalth - PPS - 23333












   


  




















Coligação:       Heliópolis no Rumo Certo
Composição da coligação:           
PP / PMDB / PSB / PSD / PC do B

Valdelício - PSD - 55555
Claudivan - PCdoB - 65555



Giomar - PCdoB - 65111

Verônica - PP - 11111  
Laurinda - PP - 11222
Clovis - PSD - 55888

Luciene - PCdoB - 65888

Manoel - PCdoB - 65999

Mendonça - PCdoB - 65444

Neide - PSB - 40111


Raul - PCdoB - 65777

Sabiá - PSD - 55222
Isaías - PCdoB - 65123

Toxó - PCdoB - 65333
Doriedson - PCdoB - 65222






Nilda - PMDB - 15555
 

Professores rejeitam proposta do governo e greve continua


Professores apresentarão contraproposta (foto: Tiago Melo)

Os professores da rede estadual de ensino decidiram pela continuidade da greve após votação realizada nesta sexta-feira (13), às 10h, no estacionamento da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). A reunião analisou a proposta de conciliação entregue após intermediação do Ministério Público (MP-BA) entre os docentes e o governo do Estado. A categoria preparou uma contraproposta e irá apresentá-la ao governo na próxima quarta (18). Além dos reajustes salariais concedidos este ano, com variação de 6,5% a 11,5%, o governo se propõs a conceder aos professores licenciados, em novembro de 2012, promoção por meio de curso, com ganho de 7%, e em abril de 2013 uma nova promoção, também com ganho de 7%. O MP pediu antecipação do benefício para março de 2013, o que foi consentido pelo Estado, mesmo após um incremento de R$ 23 milhões na folha. Também foi consentida a sugestão de não haver punição aos integrantes do movimento grevista. Em contato com o Bahia Notícias, Rui Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), explicou que a maioria dos professores decidiu pela continuidade da greve porque a proposta do governo ainda não responde a todos os anseios da categoria. "A greve continua, infelizmente ainda não chegou ao fim", disse. Os próximos passos do movimento, além da apresentação da contraproposta, ainda são decididos pelo comando de greve, que permanece reunido no estacionamento da AL-BA.
Informações do Bahia Notícias.

PT nacional anulou Convenção do PT de Juazeiro


Mesmo com o apoio da maioria esmagadora do partido, Joseph Bandeira está fora da disputa. A ditadura partidária não respeitou nem mesmo a presença de Waldir Pires. A questão vai parar nos Tribunais.
Joseph Bandeira e Waldir Pires. Nada valeu!
A Direção Nacional do PT anulou a convenção do partido em Juazeiro, que homologou o nome de Joseph Bandeira (PT) como candidato a prefeito nas eleições deste ano no município do norte baiano. A decisão foi encaminhada ao juiz da 47ª Zona Eleitoral, Ednaldo da Fonseca Rodrigues, nesta quarta-feira (11), com o pedido da anulação de todos os atos decorrentes, desde o último dia 22 de junho, data do evento, em face à decisão da Comissão Executiva Nacional. “O PT integrará a Coligação majoritária 'Coligação Pra Juazeiro seguir em frente' formada pelo PP, PT, PR, PSB, PSD, PCdoB. A Coligação Majoritária terá os seguintes candidatos: Isaac Cavalcante Carvalho (PCdoB), cargo prefeito; e Francisco de Assis de Oliveira (PT), cargo vice-prefeito”, afirma o PT nacional. Ainda segundo a direção petista, está mantida a chapa de candidatos a vereadores petistas apresentadas para registro. “Foram designados como representantes do Diretório Nacional do PT perante o Juízo com poderes para efetuar os demais procedimentos para o devido registro da coligação, da chapa majoritária e dos candidatos proporcionais perante a Justiça Eleitoral, Antônio Marcos Evangelista dos Santos e Márcio Ângelo Ribeiro”, afirma a legenda. O ex-prefeito e ex-deputado, que tentava retornar ao cargo, chegou a realizar uma carreata nesta segunda para reafirmar a sua candidatura. O juiz ainda não se manifestou sobre a decisão. Bandeira também poderá recorrer às instâncias superiores eleitorais para garantir a sua candidatura.
Informações do Bahia Notícias.

Depois de cassado, Demóstenes poderá ganhar R$ 200 mil


No Brasil, paraíso dos contraventores, a condenação nem sempre é uma desgraça!
Agência Estado
Demóstenes Torres foi punido?
Após ser cassado por 56 votos pelo plenário do Senado anteontem, Demóstenes Torres reassumiu ontem suas funções de procurador de Justiça no Ministério Público de Goiás. Com a volta ao cargo, ele poderá agora solicitar três licenças-prêmio, num total de R$ 200 mil, mais o salário de R$ 24,2 mil. São procedimentos de praxe, segundo promotores e procuradores ouvidos pela reportagem. No caso específico de Demóstenes, quem decidirá se ele receberá ou não as licenças-prêmio será o seu irmão Benedito Torres, que ocupa o cargo de procurador-geral de Justiça do Ministério Público Estadual de Goiás.
Demóstenes precisou de cerca de 10 minutos, o tempo em que permaneceu na sala 306 do 3.º andar do edifício-sede, para confirmar o retorno ao trabalho no Ministério Público. Ele poderá solicitar a ajuda financeira especial por meio da Parcela Autônoma de Equivalência (PAE), um pagamento legal em porções somadas ao salário, que podem variar de R$ 5 mil a R$ 10 mil ao mês. A PAE foi aprovada pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNPM) com o objetivo de restabelecer o equilíbrio entre os salários dos poderes Legislativo e Judiciário. Na rápida passagem pelo órgão, o senador cassado driblou a imprensa que o aguardava na porta do prédio da instituição e não deu entrevistas.
Demóstenes estava licenciado desde 1999, quando deixou o MP para ocupar o cargo de secretário de Segurança Pública e Justiça de Goiás. Em 2002 ele foi eleito pela primeira vez para uma vaga de senador pelo PFL (ex-DEM). Em 2010, foi reeleito. Sua cassação foi publicada ontem pelo Diário Oficial da União (DOU). Com a cassação, Demóstenes teve seus direitos políticos suspensos por oito anos - a contar do fim do mandato parlamentar, que se encerraria em 2019 -, ficando inelegível até 2027.
Procedimento
A Corregedoria do MP goiano instaurou procedimento disciplinar para apurar "eventual falta funcional" de Demóstenes. O processo foi instaurado pelo corregedor-geral do órgão, Aylton Flávio Vechi, que já saiu de recesso. No Ministério Público, com 300 funcionários, entre promotores e procuradores, há três linhas de avaliação sobre o futuro do senador cassado no órgão. Na primeira, ele será destituído. Na segunda será mantido. Na terceira ganhará uma advertência mas seguirá como procurador de Justiça. Demóstenes já anunciou que irá recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar recuperar o mandato de senador, alegando que as provas foram obtidas ilegalmente. A reportagem solicitou ontem à assessoria de imprensa do MP informações oficiais sobre os benefícios a que Demóstenes terá direito, mas não obteve resposta até a conclusão desta edição.
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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Wagner aceita proposta do MP e Rui acha “muito ruim”


Wagner aceitou proposta do Ministério Público

O governador Jaques Wagner afirmou nesta quinta-feira (12) que aceita a proposta oriunda da mediação feita pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) e pelo Tribunal de Justiça (TJ-BA) para tentar acabar a greve dos professores da rede estadual de ensino, que já dura 93 dias. Nesta quinta-feira (12), uma reunião entre representantes da categoria e do governo não foi acatada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB). “A proposta que a gente tinha na mesa era de R$ 218 milhões. A mediação propôs a antecipação e a inclusão do estágio probatório nas promoções. Isso são mais 23 milhões, cerca de 11% a mais do que estava previsto na primeira proposta. É claro, aquilo que foi proposto por eles (MP-BA e TJ-BA) eu estou aceitando”, disse Wagner. “Espero que os professores do Estado entendam o esforço e retornem às atividades na segunda-feira (16)”, estimou o governador, que ainda prefere “confiar no bom senso e na maturidade dos professores” para o acordo. Sobre o pedido dos professores de reintegração e anulação das punições, o chefe do Executivo baiano prometeu rever e analisar os casos. “Não tem nenhum ânimo aqui de retaliação, então poderia dizer que a proposta do MP, que pede a não punição, está absorvida pelo governo. Vamos rever, para não punir nenhum professor simplesmente pela participação na greve”, prometeu.
Rui não ficou satisfeito
A proposta apresentada não foi bem recebida pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado da Bahia (APLB), Rui Oliveira, que a classificou de "muito ruim". Ele apontou que a decisão final deve sair na assembleia dos docentes prevista para a manhã desta sexta (13).O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Rui Oliveira, considerou a proposta apresentada pelo Ministério Público Estadual no encontro com o governo estadual nesta quinta-feira (12), “muito ruim”. A intermediação era uma tentativa de encerrar a greve dos professores, que já dura 93 dias. “Se depender do comando de greve, o movimento continua. Mas a decisão será tomada nesta sexta (13) na assembleia, às 10h”, apontou Oliveira, em conversa com o Bahia Notícias. A reunião teve início nesta quinta, por volta das 14h, e teve a participação do procurador-geral de Justiça, Wellington Lima e Silva, dos secretários Osvaldo Barreto (Educação) e Manoel Vitório (Administração), que levaram a tentativa de conciliação à Governadoria, para apreciação do governador Jaques Wagner. Conforme o titular estadual da Comunicação, Robinson Almeida, Wagner e os secretários acataram a proposta do MPE, que anteciparia vantagens propostas pelo governo e resultaria em um aumento de aproximadamente R$ 23 milhões nas despesas da máquina estadual. Além disso, foi consentida a sugestão de não haver punição aos integrantes do movimento grevista. "O mais importante é que os estudantes retornem às salas de aula", pontuou Almeida, em entrevista ao BN. Nesta quarta (11), o governador apresentou ao MP a proposta de reajuste para os professores, além de informações complementares sobre o Fundeb e as planilhas com aplicação das promoções. De acordo com Wagner, além dos reajustes salariais concedidos à categoria este ano, com variação de 6,5% a 11,5%, o governo se propõs a conceder aos professores licenciados, em novembro de 2012, promoção por meio de curso, com ganho de 7%, e em abril de 2013, nova promoção, também com ganho de 7%.
Informações e fotos do Bahia Notícias.

Teixeira e Havelange receberam R$ 45 milhões em subornos da ISL


     RODRIGO MATTOS – da Folha de São Paulo
João Havelange, então presidente da Fifa, ao lado de Ricardo Teixeira, então presidente da CBF,
e Joseph Blatter, secretário-geral da entidade, no Rio (foto: Patrícia Santos)
     O ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, 65, e o presidente de honra da Fifa, João Havelange, 96, receberam 21,9 milhões de francos suíços (R$ 45,5 milhões) em subornos da empresa de marketing esportivo ISL. Isso está confirmado no dossiê do caso ISL liberado nesta quarta pela Justiça suíça. A ISL foi durante a década de 1990 e o início da última década a principal parceira comercial da Fifa. Quando foi à falência, um processo judicial na Suíça demonstrou que houve pagamentos de mais 160 milhões de francos suíços para dirigentes em troca de benefícios nas negociações comerciais, envolvendo direitos de televisão e marketing. Apesar das acusações de envolvimento dos cartolas brasileiras --feitas pela emissora britânica BBC e pelo jornal suíço "Handelszeitung"--, o processo judicial sempre vinha sendo mantido em sigilo até hoje, quando foi liberado para jornalistas que tinham entrado com ação pedindo a transparência integral dele. A Folha teve acesso ao dossiê por meio de um dos jornais que o obtiveram hoje. Na ação, está descrito que Teixeira ganhou 12,74 milhões de francos suíços por meio da empresa Sanud, cuja ligação com o cartola já tinha sido estabelecida por meio da CPI do Futebol, no Senado. A Renford Investments Ltd foi outra empresa, cuja propriedade é de Havelange e de Teixeira, que recebeu 5,1 milhões de francos suíços. Não se sabe qual a divisão do dinheiro entre os dois neste caso. Havelange ainda recebeu outro pagamento de 1,5 milhão de francos suíços. Essa transferência irregular ao cartola era conhecida pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter, segundo o dossiê ISL. Todas essas transferências foram feitas por uma das subsidiárias da ISL de 1990 até 1998. Mas, a partir de 1999, outra empresa do grupo ISL também passou a fazer pagamentos para a Redford. Foram pagos mais 2,465 milhões em francos suíços para a Redford, de propriedade de Teixeira e Havelange. Por meio de sua secretária, o advogado de Ricardo Teixeira, José Mauro do Couto, informou que não falaria sobre o caso. O cartola atualmente mora em Miami, mas ainda tem cargo de assessor na CBF. Já o advogado suíço de Havelange, Marco Niedermann, não estava em seu escritório em Zurique. Segundo funcionário do escritório, ele só voltará a Zurique na próxima semana quando decidirá se irá comentar a decisão. Era ele, juntamente com o advogado suíço de Teixeira, quem tentava barrar a publicação dos documentos. Em 2010, durante a Copa, Teixeira e Havelange fizeram um acordo com a justiça suíça. Nele, pagaram uma quantia não revelada para em troca não tivessem o nome revelado publicamente.
QUEM SÃO
Teixeira assumiu a CBF em 1989 e deixou a entidade em março deste ano. Na mesma época saiu do COL (Comitê Organizador Local da Copa do Mundo-2014) e do comitê executivo da Fifa. Alegou problemas pessoais e de saúde. Ainda em março, a reportagem da Folha tentou procurar Teixeira em sua casa em Miami, mas não foi recebido. Havelange foi presidente da Fifa por 24 anos --o último, antes de Blatter. Ele ainda é presidente de honra da entidade. Em dezembro do ano passado, pediu desligamento do COI (Comitê Olímpico Internacional) por motivos de saúde. A saída foi entendida como uma medida para evitar uma possível expulsão devido ao caso ISL.

>>>Cheio de Arte: Francisco Dantas e Rubens Figueiredo na Flip

>>>Cheio de Arte: Francisco Dantas e Rubens Figueiredo na Flip: Francisco J C Dantas (em pé) e Rubens Figueiredo no debate sobre imaginação engajada na Flip.      A camisa branca e impecável de Fra...

Departamento Jurídico da APLB esclarece decisão da desembargadora Deyse Lago. Greve continua até reunião com Ministério Público


Professores decidiram pela continuação do movimento e aguardam MP
(F
oto: Tiago Melo/Bahia Notícias)

     Após 90 dias de paralisação na Bahia, finalmente os professores da rede estadual de ensino e o governo do Estado sentar-se-ão à mesa de negociação para tentar colocar um ponto final à greve. A aguardada audiência com o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) foi marcada para esta quinta-feira (12), notícia que foi recebida com entusiasmo pelos docentes que participaram da assembleia da categoria no Centro Administrativo da Bahia (CAB), na manhã desta terça (10). Na oportunidade, uma rápida votação simbólica decidiu pela continuidade do movimento grevista até a reunião com a promotoria. Ainda à tarde, docentes e MP se encontrarão para discutir detallhes de um possível acordo. Uma nova assembleia foi agendada para a sexta (13), quando a proposta discutida durante a audiência conciliatória será avaliada pelos grevistas, que podem decidir pelo fim da greve.
Sobre a decisão da desembargadora Deyse Lago, o departamento jurídico da APLB divulgou nota afirmando que o Supremo Tribunal Federal, no julgamento da Reclamação Constitucional nº 13.807, determinou a incompetência do MM. Juízo da 5ª Vara de Fazenda Pública para julgar ações referentes à greve dos servidores do magistério público do Estado da Bahia, determinando a imediata remessa dos autos da ação civil pública que tramitava perante aquele Juízo para o Tribunal de Justiça da Bahia, para que possa ser julgada à luz do que dispõe as Leis 7.701/1988 e 7.783/1989 (Lei de Greve), tudo em conformidade com os acórdãos prolatados pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal nos Mandatos de Injunção 670/EP, 708/DF e 712/PA.
O processo foi distribuído para a relatora desembargadora Deyse Lago Ribeiro Coelho, que recebeu a documentação no seu gabinete no dia 05 de julho. No último sábado, 7 de julho, a imprensa noticia que a relatora do Tribunal de Justiça concedeu liminar na ação civil pública, novamente declarando a ilegalidade da greve. A APLB ainda não foi intimada dessa decisão e adotará as medidas cabíveis tão logo a decisão seja divulgada e assegurado o seu acesso aos autos do processo. A APL-Sindicato não quer crer, porém, que o Tribunal de Justiça da Bahia tenha atropelado a Lei de Greve que prima pela conciliação das partes, mesmo porque até o presente momento não se fez, sequer, uma audiência de mediação para por termo ao conflito coletivo que aflige a sociedade baiana e, especialmente os estudantes e os trabalhadores em educação do Estado da Bahia
Segundo a nota, a APLB-Sindicato nunca se recusou a negociar. O Governo do Estado da Bahia é que nunca se sentou à mesa de negociação desde a deflagração da greve, nem mesmo para discutir a manutenção de serviços essenciais (nos termos da Lei nº 7.783/89 – Lei de Greve – artigo 9º, essa é obrigação comum às partes). A única proposta que apresentou foi por meio da Imprensa, ao invés de sentar e dialogar com os representantes da categoria em greve. O Governo do Estado da Bahia é que desde o início da greve vem adotando medidas absolutamente contrárias ao Direito de Greve: encaminhou à Assembleia Legislativa projetos de lei aprovados em regime de urgência que transforma vencimentos em subsídios, acabando com a carreira do magistério, criando regimes jurídicos distintos para uma só categoria em afronta direta ao texto da Constituição; e deixou de repassar os valores das mensalidades sindicais dos associados da APLB que, por disposição legal, tinha o dever de fazer, violando duplamente o art. 6º, inc. II, da Lei 7.783/89 (Lei de Greve) e o art. 545, parágrafo único, da CLT que, inclusive, tipifica como criminosa essa conduta. Além disso, ainda segundo a nota,  o governo rescindiu o contrato dos trabalhadores sob Regime Especial de Direito Administrativo – REDA e abriu processo administrativo disciplinar contra os trabalhadores em greve, em afronta direta aos artigos 6º, § 2º e 7º, parágrafo único, ambos da Lei 7.783/89 (Lei de Greve), que veda a prática de atos que objetivem constranger os trabalhadores grevistas e impede a rescisão contratual durante a greve, e contratou empresa privada a peso de ouro para ministrar aulas em substituição aos trabalhadores grevistas, também em afronta ao art. 7º. Parágrafo único, da Lei nº 7.783/89 acima transcrito.
A APLB reitera que o Governo nunca sentou à mesa de negociação para discutir, sequer, a manutenção das atividades essenciais, como determina o artigo 9º da Lei de Greve. Vale ressaltar que a greve foi deflagrada porque o Governo do Estado da Bahia descumpriu o acordo celebrado com a categoria de conceder reajuste no plano de cargos e salários na forma prevista na Lei Nacional nº 11.738/2008. Mas o Governo não descumpre, apenas, essa Lei Nacional. Descumpre, também, a Constituição da República que, no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT, determina o percentual mínimo de recursos do FUNDEB que deve ser destinado à remuneração dos professores. O Governo do Estado da Bahia precisa divulgar as informações sobre o FUNDEB, já solicitadas pela APLB-Sindicato e comprovar que cumpre as determinações do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. É importante destacar que essa categoria aguerrida luta pela valorização dos profissionais em educação e por melhores condições de trabalho e hoje sofrem na pele, juntamente com as suas famílias, as consequências do movimento. A maior punição aos professores em greve é o não pagamento dos salários há 3 meses. Como sustentar a família, sem receber remuneração? Como honrar os compromissos? A sociedade baiana, sem dúvida, sofre muito com a greve, mas poucos, muito poucos sofrem mais do que os trabalhadores em educação em greve e suas famílias. E ainda assim o movimento pela melhoria das condições de ensino segue firme o seu rumo. Por tudo isso, a APLB reafirma que quem descumpre a Lei de Greve e o ordenamento jurídico não são os professores que, apenas, reclamam por Direito e pedem respeito aos Poderes Públicos. Assim, a greve continua pelo menos até a próxima sexta-feira, 13 de Julho.
Informações do portal APLB e do Bahia Notícias.

Acusada de adultério, mulher é executada por marido


     FRANCE PRESSE, EM CABUL – FOLHA DE SÃO PAULO

Reprodução de vídeo que mostra mulher afegã
sendo executada pelo marido
Um vídeo que mostra a execução a tiros de uma mulher suspeita de adultério em um povoado próximo a Cabul relançou a polêmica sobre a condição feminina no Afeganistão, após dez anos de presença internacional. As imagens são chocantes. Em um pequeno povoado da Província de Parwan, dezenas de homens, sentados no chão ou nos telhados das casas, observam a mulher coberta por um véu. A acusada, sentada, ouve a sentença de morte sem mover-se ou tentar escapar. "Esta mulher, filha de Sar Gul, irmã de Mustafá e esposa de Juma Jan, fugiu com Zemarai. Não a viram no povoado durante mais ou menos um mês", enuncia um homem, aparentemente um juiz, com barba longa e negra. Em seguida cita versículos do Corão que condenam o adultério. "Mas, por sorte, os mujahidins a pegaram. Não podemos perdoá-la. Juma Jan, seu marido, tem o direito de matá-la, afirma ainda. Em seguida, é entregue um fuzil Kalashnikov a um homem vestido de branco, que se coloca por trás da acusada. Ao grito de "Alá akbar" (Deus é grande), o homem dispara duas vezes na direção da mulher, errando o alvo. A terceira bala atinge a cabeça da vítima, que cai por terra. O que não impede o marido de disparar mais dez vezes contra ela. Entre os presentes, apenas homens, alguns gravam a cena com seus celulares. Outros pedem ao assassino que pare de disparar.
Só homens assistiram a execução
ADULTÉRIO
Segundo a versão oficial, Najiba, 22, foi detida pelos talebans por ter mantido "relações" (extraconjugais) com um comandante talebans do distrito de Shiwari, também em Parwan, e foi condenada à morte. O ministério do Interior afegão condenou com firmeza o que chamou de "ato anti-islâmico e desumano cometido por assassinos profissionais". Todos os meses são registrados crimes odiosos contra mulheres no Afeganistão, principalmente nas zonas rurais, onde regem as tradições. Segundo a organização não-governamental Oxfam, 87% das afegãs afirmam ter sido submetidas a violências físicas, sexuais ou psicológicas, ou a um casamento forçado.
 Opinião deste blog. Suspenderam o Paraguay do Mercosul por cassar um presidente de maneira estranha e rápida. No caso da mulher assassinada, quando tomarã0 providências? Quantas mulheres ainda terão de morrer? Ou isto não se resolve porque não tem nada a ver com economia? Direitos humanos não dão lucro?