Exclusivo!

Poucas & Boas nº 110: Onde está a mudança?

Notas do MEC para mais de 2 mil instituições mostram que o ensino superior também vai mal

MEC divulgou o IGC, o CPC e o conceito Enade do ciclo 2008 a 2011. Confira quais instituições e cursos tiveram conceito considerado suficiente.
Do G1, em São Paulo
O Ministério da Educação divulgou, no fim da tarde desta quinta-feira (6), os conceitos do Índice Geral de Cursos (IGC) referentes ao ciclo de avaliações entre 2008 e 2011 de 2.136 universidades, faculdades e centros universitários, e os resultados dos Conceitos Preliminares de Curso (CPC) de 4.403 instituições, que incluem a nota do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) aplicado no ano passado. O cálculo do IGC inclui a média ponderada dos Conceitos Preliminares de Curso e os conceitos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), responsável por avaliar os programas de pós-graduação das instituições. O conceito varia entre 1 e 5 e o MEC considera insuficiente qualquer conceito abaixo de 3. Na planilha do IGC, as 2.136 instituições de ensino superior estão divididas em três categorias: são 226 universidades, 140 centros universitários e 1.770 faculdades. É possível checar o número de cursos avaliados e o conceito da graduação, do mestrado e do doutorado.

DESEMPENHO DAS INSTITUIÇÕES NO ÍNDICE GERAL DE CURSOS (IGC) DE 2011
Conceito*
Nº de instituições
%
1
9
0,4
2
568
26,6
3
1.081
50,6
4
190
8,9
5
27
1,3
Sem conceito
261
12,2
TOTAL
2.136
100
Fonte: MEC
*O MEC considera como insuficiente qualquer conceito que esteja nas faixas 1 e 2
Já a composição do CPC tem três pesos: 55% da nota corresponde ao desempenho dos estudantes concluintes do curso no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), 30% equivale à titulação dos professores e ao seu regime laboral, e 15% da nota é composta dos índices de infraestrutura e organização didático-pedagógica da instituição. A planilha do CPC inclui mais detalhes sobre 7.576 unidades de cálculo (que incluem cursos de graduação, inclusive licenciaturas e os tecnológicos) de instituições públicas e particulares. Além da nota do Enade 2011 de cada unidade, o documento revela ainda a nota das instituições em relação à infra-estrutura e à organização pedagógica do curso. É possível ver ainda quantos estudantes em fase de conclusão do curso foram inscritos no Enade e quantos deles participaram da prova --no total, 374.220 concluintes estavam inscritos, e 302.098 fizeram o Enade. A planilha revela quantos estudantes ingressaram no curso e a porcentagem deles que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Elas também foram divididas nos conceitos de 1 a 5: 38 instituições (0,5% do total) tiveram conceito 1 e 938 (12,4% do total) receberam o conceito 2. O MEC considera satisfatórios os conceitos 3, 4 e 5, conquistados por 3.166, 1.979 e 203 instituições, respectivamente. Outras 1.252 instituições de ensino superior ficaram sem conceito em 2011.
Mais de 500 instituições com nota insuficiente
Em coletiva de imprensa nesta quinta, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou que entre 2008 e 2011 houve uma "melhora generalizada" na qualidade dos cursos e instituições. "Há uma série de esforços, de requisitos que estão levando à evolução", afirmou ele, durante entrevista coletiva em Brasília nesta quinta. Ele creditou parte da evolução a iniciativas como o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que atrela a participação de instituições privadas à manutenção de índices mínimos de qualidade. Porém, os dados mostram que 27% das instituições de ensino superior brasileiras tiveram conceito insuficiente no Índice Geral de Cursos (IGC) em 2011. Das 2.136 universidades, faculdades e centros universitários avaliadas, nove tiveram conceito 1 e 568 atingiram o conceito 2. As duas categorias somam, respectivamente, 0,4% e 26,6% do total. Mercadante afirmou que o ministério será "rigoroso" na aplicação de penalidades às instituições que permanecerem em índices insuficientes. "Uma instituição que era 1 e continua 1 é inaceitável. Ponto. No ciclo de três anos, quem está estagnado analisaremos com muito rigor. Tomaremos medidas complementares, elas não só deixarão de ter acesso Prouni e Fies", afirmou o ministro. Metade das instituições (1.081, ou 50,6% do total) tiveram conceito 3, enquanto 190 instituições (8,9%) alcançaram o conceito 4 do índice. Apenas 27 delas, o correspondente a 1,3% do total, tiveram a nota máxima no Índice Geral de Cursos. Os resultados do IGC mostram uma pequena evolução em relação a 2008, quando 28,4% das 2.128 instituições avaliadas tiveram conceito insuficiente e apenas 1% delas atingiram a nota máxima.

Sarney envolvido na Operação Porto Seguro


Cyonil Borges disse ao MP que Paulo Vieira conseguido tramitar processo em favor da empresa Tecondi após acionar Sarney; senador nega
O senador Sarney é citado na Operação Porto Seguro
Delator do esquema de venda de pareceres em órgãos federais, o ex-auditor do TCU Cyonil Borges disse que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), teria posto sua influência a favor dos interesses da organização no Tribunal de Contas da União (TCU). Em denúncia enviada ao Ministério Público Federal (MPF), ele relatou que o ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Vieira teria conseguido alterar a tramitação de processo em favor da empresa Tecondi após acionar Sarney. O senador nega.
De acordo com o inquérito da Operação Porto Seguro, Vieira fazia lobby no TCU para beneficiar a Tecondi em auditoria que discutia irregularidades em contrato de arrendamento de áreas do Porto de Santos, no litoral paulista. A Polícia Federal sustenta que o ex-diretor ofereceu propina de 300 000 reais para que Cyonil elaborasse parecer favorável à empresa. Em 2007, o ex-auditor se manifestou contra a permanência da Tecondi no terminal paulista. O processo foi remetido ao gabinete do então relator, Marcos Vinícius Vilaça, hoje aposentado. Entre 2008 e 2010, Vieira teria operado para que o TCU determinasse nova inspeção pela Secretaria de Controle Externo (Secex), em São Paulo. Com isso, haveria a chance de outro parecer, favorável à empresa, ser elaborado.
Na representação, de 15 de fevereiro de 2011, Cyonil relata conversas com Vieira, nas quais o ex-diretor teria citado o senador. "Paulo Vieira disse que pediria a José Sarney, que indicara, à época, o ministro Vilaça, para reencaminhar o processo à secretaria de São Paulo e, assim, autorizasse a inspeção." Rejeitado pelo Senado, Vieira só foi nomeado para a diretoria da ANA após manobra de Sarney. Ao MPF, o delator contou que o lobby renderia frutos a Vieira, pois os donos da Tecondi o auxiliariam em campanha a deputado federal.
Dê um clique para ampliar
Outro lado – O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), negou ingerência no processo do TCU que discute o arrendamento de áreas do Porto de Santos à Tecondi. Segundo a assessoria do senador, ele não fez qualquer gestão a respeito e as declarações de Cyonil Borges são "inverídicas". Em e-mail enviado por sua assessoria, Paulo Vieira disse: "Nego. Nunca falei com Sarney sobre isso". Segundo ele, o processo foi encaminhado a São Paulo pelo ministro do TCU José Múcio, no início de 2010, atendendo a um pedido da Codesp. O ex-diretor informou que, à época, não era ainda conselheiro da companhia. Múcio disse que não houve conversa com Sarney ou Paulo Vieira sobre o caso da Tecondi. De acordo com a assessoria de gabinete do ministro, nenhuma decisão dele e do plenário do tribunal no processo foi favorável à empresa, apesar do parecer de Cyonil sugerir o contrário. E, além disso, até a Operação Porto Seguro, não se sabia que o relatório do auditor era comprado.
Último a saber da Porto Seguro, Cardozo ficou por um fio
Supreendida pela investigação da Polícia Federal, Dilma ficou irritada e pensou em demitir seu ministro da Justiça. VEJA desta semana traz a história completa de Rosemary Noronha e de como ela se tornou íntima de Lula e de José Dirceu
O ministro José Eduardo Cardozo quase não soube de nada
A presidente Dilma Rousseff soube da Operação Porto Seguro pouco depois das 8 da manhã de sexta-feira por um telefonema de Luís Inácio Adams, advogado-geral da União. Adams havia sido acordado momentos antes por seu número 2, José Weber Holanda, um dos investigados. Dilma pediu para localizar o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, mas ele não atendia aos telefonemas. Já irritada, a presidente só conseguiu falar com o ministro duas horas depois, quando soube que ele não tinha conhecimento de nada.
A operação pegou Cardozo e o chefe da Polícia Federal, Leandro Daiello, de surpresa, já que foi feita pela superintendência da Polícia Federal de São Paulo, sem comunicação a Brasília. Três dias depois, Cardozo não conseguia dizer à chefe com segurança se havia ou não escutas telefônicas envolvendo Rosemary e o ex-presidente Lula, como chegou a ser noticiado. Só na manhã de terça-feira o ministro confirmou que não houve quebra de sigilo nas comunicações de Rose. Dilma fez duras críticas à atuação do ministro. Chegou a pensar em demiti-lo - desistiu por temer passar a imagem de que não aceita que a PF investigue seu governo.
Por mais incômoda que possa ter sido para Lula e para setores do governo, a operação foi conduzida dentro das normas da PF. Uma mudança na estrutura da autarquia feita na gestão de Tarso Genro (2007-2010) descentralizou as grandes operações. As superintendências regionais ganharam competência para promover ações sem avisar Brasília. Sob Márcio Thomaz Bastos (2003-2007), os trabalhos eram centralizados. O então diretor do órgão, Paulo Lacerda, tinha um responsável pela inteligência e um pela atuação. As ações deviam ser autorizadas por um dos dois e sempre saíam de Brasília - o governo era avisado na véspera. De início, a descentralização foi considerada positiva. Mas ela veio acompanhada de uma restrição orçamentária que praticamente engessou a PF. No governo, a Operação Porto Seguro foi interpretada como um “recado” da PF paulista, que não gosta do gaúcho Daiello (considerado um interventor e criticado pela rigidez com que comandou a superintendência paulista entre 2008 e 2010) nem de Cardozo (que deixou a segurança da Olimpíada e da Copa para as Forças Armadas). Questionado por emissários do governo, o superintendente da PF em São Paulo, Roberto Troncon, negou que a operação tenha tido motivação política.    
Quem é a mulher que sabe demais
Rose está colocando a República em polvorosa
Reportagem de VEJA desta semana mostra que, quando conheceu Lula e José Dirceu, nos anos 80, Rosemary Nóvoa de Noronha era uma morena de cabelos longos e contornos voluptuosos que, trabalhando como bancária, passou a frequentar o sindicato da categoria em São Paulo. Ex-colegas daquele tempo lembram que ela chegou a participar de plenárias e discussões partidárias, mas nunca se destacou como dirigente de expressão. Fazia mais sucesso nas festas que aconteciam nas quadras do sindicato, que ficava ao lado da sede nacional do PT, no centro da cidade. A proximidade entre as categoria e o partido contribuiu para que ela logo chamasse a atenção de próceres petistas, como o então deputado José Dirceu, de quem se aproximou. Ele a contratou como secretária logo depois. Meses mais tarde, Rose conheceu Lula, então candidato derrotado duas vezes em disputas à Presidência. A partir daí, embora oficialmente continuasse a trabalhar para Dirceu, passou a cuidar da agenda de Lula e a pagar suas contas. A proximidade entre os dois cresceu ao longo dos anos. Quando Lula chegou ao poder, criou um escritório para a Presidência da República em São Paulo, na esquina da avenida Paulista com a rua Augusta, e Rose foi imediatamente encaixada na lista de funcionários. Foi ela a responsável pela reforma do escritório e sua decoração, que inclui um grande mural do petista vestido com a camisa do Corinthians e chutando uma bola. Sobre os sofás, almofadas revestidas com reproduções de fotos do ex-presidente. Logo após a reforma, Rose foi promovida a chefe do escritório.
Informações do portal da revista VEJA. 

Istoé revela que Rubens Paiva passou pelo DOI-Codi


          Crime de estado
Documentos em posse de ex-chefe do DOI-Codi, morto em Porto Alegre, comprovam que ex-deputado Rubens Paiva foi preso durante o regime militar
Michel Alecrim – da revista ISTOÉ.
FARSA DESMONTADA
Exército sustentava que Rubens Paiva teria 
fugido do carro que o levava para depor
A morte de um coronel reformado do Exército em Porto Alegre (RS), em 1º de novembro, abre a caixa-preta de um dos episódios mais sombrios da ditadura militar. Na casa de Julio Miguel Molinas Dias, 78 anos, provável vítima de latrocínio, foram encontrados pela Polícia Federal gaúcha documentos que comprovam que o ex-deputado Rubens Paiva passou pelo Destacamento de Operações e Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), no Rio de Janeiro, durante o regime militar. O corpo de Paiva nunca foi localizado, e os militares jamais admitiram responsabilidade sobre o sumiço do político cassado pela ditadura militar (1964 a 1985). O Exército sustentava que ele teria fugido do carro no qual era levado para depor, beneficiado por um ataque a balas de um grupo de terroristas de esquerda. Testemunhas, no entanto, sempre disseram que Paiva foi preso em sua casa, no Leblon, zona sul carioca, no dia 20 de janeiro de 1971 por agentes da Aeronáutica e, após tortura, foi morto.
Um ofício comprova não só a entrada de Paiva na unidade do Exército como lista os objetos pessoais apreendidos. Os papéis, agora, estão nas mãos da Comissão Nacional da Verdade, que investiga crimes cometidos por agentes da ditadura. Filha de Paiva, a psicóloga e professora Vera recebeu a notícia com alento. “Depois dessa descoberta, tive ainda mais certeza do valor das causas pelas quais meu pai morreu. Ele lutou por justiça, democracia e verdade. E são esses princípios que temos a oportunidade de consolidar agora”, declarou à ISTOÉ. Vera acha que, por não ter dado o tratamento devido aos crimes da ditadura, o Brasil continua assistindo à violência praticada por policiais, sem o mesmo cunho político, mas com os mesmos métodos. “Nosso sofrimento é igual ao de tantas famílias que até hoje não conseguem sepultar seus parentes, vítimas de agentes públicos”, lamenta.
DESABAFO DO FILHO
Marcelo Rubens Paiva cobrou o depoimento 
dos militares que serviam no DOI-Codi do Rio
Irmão dela, o escritor Marcelo Rubens Paiva, também comemorou. Em seu blog, declarou: “Nessas horas, mais uma vez, é preciso separar as emoções e pensar objetivamente. E, como faz um democrata, confiar nas instituições.” Ele cobrou a convocação para depor dos militares que serviam no DOI-Codi do Rio e estavam de plantão nos dias em que o pai esteve preso. O procurador Cláudio Fonteles, que coordena a Comissão Nacional da Verdade, disse que “a descoberta quebra a brutal farsa do Estado ditatorial que afirmava que Paiva e outros desaparecidos estavam foragidos”. O magistrado Aramis Nassif, da Comissão Estadual da Verdade gaúcha, que também obteve cópia dos documentos, ressalta a importância da descoberta: “Esperamos que ajude a esclarecer definitivamente o que aconteceu com Rubens Paiva.” O coronel reformado que estava com os elucidativos documentos foi chefe do DOI-Codi nos anos 1980, cerca de uma década após o desaparecimento de Paiva, e teria recolhido os arquivos antes de se aposentar. Molinas Dias os guardou por mais de 40 anos. 

Heliópolis figura entre os piores municípios do Brasil, segundo o FIRJAM

O índice do FIRJAM em Heliópolis é baixo

O município de Heliópolis é um dos últimos colocados no índice FIRJAM de desenvolvimento municipal - IFDM.  Na nossa região Nordeste da Bahia, o único município com índice abaixo de Heliópolis é Cansanção. Em números exatos, Heliópolis ocupa a colocação de nº 5458, entre os pouco mais de 5.500 municípios do Brasil. Na Bahia, Heliópolis é o 391º, dentre os 417. Ou seja, apenas 26 são piores. O índice conseguido no FIRJAM foi 0.4515. O IFDM, o Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal, é um estudo anual do Sistema FIRJAN que acompanha o desenvolvimento de todos os mais de 5 mil municípios brasileiros em três áreas: Emprego & Renda, Educação e Saúde. Ele é feito, exclusivamente, com base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde. Mesmo com um recorte municipal, foi possível gerar um resultado nacional discriminado por unidades da Federação, graças à divulgação oficial das variáveis componentes do índice por estados e para o país. De leitura simples, o índice varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento da localidade. Além disso, sua metodologia possibilita determinar, com precisão, se a melhora relativa ocorrida em determinado município decorre da adoção de políticas específicas ou se o resultado obtido é apenas reflexo da queda dos demais municípios.
Veja a seguir os índices de alguns municípios da Bahia. A primeira coluna é a colocação entre os municípios do Brasil; a segunda coluna é a colocação entre os municípios da Bahia e a terceira coluna é o índice FIRJAM.  
BRASIL      BAHIA      ÍNDICE
596º               1º           0.7697   BA          Salvador
1234º            5º           0.7245   BA          Feira de Santana
1655º            9º           0.7027   BA          Alagoinhas
2331º            22º         0.6705   BA          Paulo Afonso
3226º            48º         0.6253   BA          Juazeiro
3508º            55º         0.6112   BA          Rio Real
3641º            63º         0.6045   BA          Quijingue
3668º            64º         0.6028   BA          Chorrochó
3861º            75º         0.5930   BA          Barrocas
3940º            78º         0.5883   BA          Jacobina
4011º            85º         0.5845   BA          Rodelas
4045º            91º         0.5833   BA          Cristópolis
4062º            93º         0.5826   BA          Conceição do Coité
4127º            99º         0.5793   BA          Serrinha
4171º            107º       0.5758   BA          Senhor do Bonfim
4181º            108º       0.5755   BA          Euclides da Cunha
4191º            110º       0.5749   BA          Abaíra
4195º            112º       0.5746   BA          Abaré
4218º            113º       0.5735   BA          Retirolândia
4457º            135º       0.5591   BA          Glória
4472º            139º       0.5578   BA          Cipó
4590º            160º       0.5499   BA          Jeremoabo
4643º            166º       0.5468   BA          Coronel João Sá
4661º            169º       0.5459   BA          Adustina
4675º            170º       0.5451   BA          Ribeira do Pombal
4703º            176º       0.5433   BA          Nova Soure
4706º            177º       0.5429   BA          Ribeira do Amparo
4709º            178º       0.5427   BA          Tucano
4791º            195º       0.5375   BA          Fátima
4806º            200º       0.5369   BA          Olindina
4821º            203º       0.5358   BA          Sátiro Dias
4831º            206º       0.5351   BA          Cícero Dantas
4841º            208º       0.5344   BA          Sítio do Quinto
4868º            217º       0.5328   BA          Crisópolis
4882º            220º       0.5314   BA          Filadélfia
4923º            232º       0.5275   BA          Macururé
4998º            248º       0.5202   BA          Antas
5042º            261º       0.5165   BA          Araci
5046º            262º       0.5163   BA          Santaluz
5051º            264º       0.5160   BA          Paripiranga
5059º            265º       0.5154   BA          Itiúba
5117º            284º       0.5102   BA          Banzaê
5127º            287º       0.5096   BA          Uauá
5172º            303º       0.5048   BA          Queimadas
5219º            322º       0.5004   BA          Monte Santo
5279º            341º       0.4923   BA          Santa Brígida
5280º            342º       0.4920   BA          Inhambupe
5289º            345º       0.4904   BA          Aporá
5309º            350º       0.4882   BA          Canudos
5330º            353º       0.4861   BA          Itapicuru
5352º            362º       0.4823   BA          Teofilândia
5360º            368º       0.4807   BA          Jandaíra
5367º            369º       0.4799   BA          Pedro Alexandre
5412º            381º       0.4688   BA          Novo Triunfo
5415º            383º       0.4679   BA          Biritinga
5458º            391º       0.4515   BA          Heliópolis
5487º            406º       0.4346   BA          Cansanção

Brasil tem cerca de 9 milhões de jovens desocupados

A desocupação da juventude gera problemas diversos

     A quantidade de jovens que não estudam, não trabalham, nem procuram emprego aumentou, entre 2000 e 2010, de 16,9% para 17,2% das pessoas de 15 a 29 anos. Entre os homens, o crescimento da falta de ocupação é ainda mais alarmante. Em uma década, o número de “entediados” do sexo masculino cresceu 1,107 milhão, enquanto, entre as mulheres, ocorreu queda de 398 mil. Os dados são do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Segundo as pesquisadoras do órgão, Ana Amélia Camarano e Solange Kanso, “os números demonstram a necessidade de criação de políticas públicas que contribuam para uma inserção adequada desses jovens, seja na escola ou no mercado de trabalho”. Apesar da mudança no perfil dos “nem-nem” (como é chamado o grupo), as mulheres ainda são maioria. Em 2000, 6,4 milhões de jovens mulheres estavam na categoria, hoje são 6 milhões. Já os homens "nem-nem" passaram de 1,8 milhão para 2,9 milhões. "A maioria ainda é formada por mulheres que casaram e já tiveram filhos", explicam as pesquisadoras. Sobre o nível de escolaridade, os dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), de 2001 a 2011, apontam que, entre os desocupados, as mulheres apresentavam escolaridade média de 8,03 anos em 2011, ante 6,01 anos em 2000, enquanto os homens registravam 6,95 anos de estudo em 2011 e 5,33 em 2000.
     Informações do Bahia Notícias.

Há no mundo 68 países menos corruptos que o Brasil


Na América Latina, Chile (20º) e Uruguai são países com menor índice de corrupção.  
Agência Brasil – do CORREIO
Mapa da corrupção: amarelo (menos corrupto) - vermelho (mais corrupto)
A organização não governamental (ONG) Transparência Internacional (Tranparency Internacional) divulgou hoje (5) o estudo Percepções da Corrupção Index 2012, no qual analisa a situação em 176 países. O Brasil aparece em 69ª posição no ranking. Na América Latina, o país fica atrás apenas do Chile e do Uruguai, que estão na 20ª posição. Compartilham o topo da lista, com menos casos de corrupção, a Dinamarca, a Suécia e a Nova Zelândia. As piores posições no ranking da ONG são ocupadas pelo Afeganistão, pela Coreia do Norte e pela Somália. Nas Américas e no Caribe, as posições mais negativas são as do Haiti, em 165º lugar, e do Paraguai, em 150º. Em nota, a Transparência Internacional diz que os níveis de corrupção no mundo ainda são elevados, assim como casos de “abuso de poder e relações sigilosas”. Para a organização, é necessário intensificar as ações em busca da transparência de dados e informações referentes aos órgãos públicos e sua atuação. A presidenta da Transparency Internacional, Huguette Labelle, defendeu a integração de ações governamentais em busca do combate à corrupção além da concessão de mais espaço para a sociedade  participar dos debates. Segundo ela, é fundamental estabelecer regras para o lobby e o financiamento para campanhas políticas, além da definição de normas transparentes para a contratação de serviços públicos. Labelle disse ainda que a intenção do estudo é incentivar os governos a tomar uma decisão “mais dura contra o abuso de poder”. De acordo com ela, os casos considerados mais graves estão no Oriente Médio e na África, pois, em geral, os números indicam que houve uma estagnação e até  retrocesso em algumas situações. No caso dos países que ocupam a primeira posição, destacando-se em relação aos demais, como Dinamarca, Finlândia e Nova Zelândia, a organização considera o esforço público – associado ao acesso aos sistemas de informação e à definição de regras claras, que regem o comportamento dos que ocupam cargos públicos – preponderante para evitar casos de corrupção. Nas piores posições, nas quais estão Afeganistão, Coreia do Norte e Somália, a ONG diz que faltam  líderes responsáveis e instituições públicas eficientes. Também estão em posições consideradas negativas alguns países da zona do euro (17 países que adotam a moeda única), como Grécia, em 94ª posição, e Itália, em 72ª, regiões que sofrem os impactos intensos da crise econômica internacional. O diretor da Transparência Internacional, Corbus de Swardt, disse que as principais economias do mundo devem dar exemplo de lisura, verificando a atuação das instituições públicas e cobrando responsabilidade dos gestores e líderes. “Isso é crucial. As instituições têm um papel significativo na prevenção da corrupção", disse. Os países que estão em confrontos internos, como a Síria e o Egito, também aparecem entre os apontados com graves problemas de corrupção. A Síria ocupa a posição de 144 e o Egito a de 118. O estudo completo está disponível no site da Transparência Internacional.