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Poucas & Boas nº 110: Onde está a mudança?

Jorge Luís quer ser 3ª via em Cícero Dantas

Jorge Luís (PV) quer mudar Cícero Dantas
O nome dele é Jorge Luís Andrade dos Santos. Ele é presidente do PV de Cícero Dantas e quer quebrar a hegemonia dos dois grupos políticos que vem se revezando na política de Cícero Dantas há décadas. Jorge quer ser uma nova opção para o eleitorado do município de Cícero Dantas e já conta com o apoio do candidato a deputado estadual Carlinhos Sobral, do candidato a deputado federal Evanílson Gomes, do candidato ao senado Geddel Vieira Lima e do deputado federal Lúcio Vieira Lima.
Amigos e parceiros de Jorge Luís, ambientados no Partido Verde - PV, querem oferecer à sociedade Cícero-dantense uma nova opção, que seria uma espécie de 3ª via.  Jorge Luís vem abrindo um leque de diálogos com lideranças da cidade e povoados para que se possa buscar uma opção sólida e séria para o pleito de 2016. O seu nome seria indicado para concorrer à Prefeitura Municipal.
Muito se fala na cidade em não ter uma 3ª opção para os eleitores de Cícero Dantas. O PV quer ocupar este espaço vazio, fortalecendo o cenário político e apresentando para a sociedade uma nova opção para que a cidade não continue andando para traz. Jorge Luís é Bacharel em Direito e já conta com os apoios de Adailton da Peixoto, Robério Camelô e outros aliados. Na visão de Jorge Luís, a política na cidade deve e tem que ser renovada a cada dia, com ideias novas, sangue novo e, acima de tudo, tirar das mãos dos que administram a cidade há décadas, passando apenas de grupo a grupo, indicado pelos que se denominam de donos dos votos.
Cícero Dantas, comparada à demais da nossa região, está visivelmente em declínio, sendo prejudicada por políticos que buscam apenas seus objetivos pessoais sem o devido compromisso que a cidade necessita. Jorge afirma ainda que Cícero Dantas tem consciência que deve mudar, e mudar para melhor. “Temos uma grande quantidade de jovens que pensam pra frente na cidade e principalmente pessoas inteligentes que há tempos clamam por uma Cícero Dantas melhor e para todos. ”, prega. 
O futuro candidato diz ainda que “a sociedade está cansada dos mesmos políticos, dos mesmos problemas e nunca uma solução plausível. Quem é o cícero-dantense que não sabe quem manda na cidade? ”, questiona. Jorge Luís faz questão de afirmar que apenas quatro pessoas vêm administrando a cidade ao longo dos anos. “Pessoas estas que se acham donas do poder e se intitulam donas dos votos, e que dizem como e quando fazer as coisas na cidade. ”, verbaliza. E conclui: “As cidades de nossa região parecem impregnadas com as poucas opções para votos a pessoas serias e comprometidas, acima de tudo, com a decência. Não estão preparadas para visionar o futuro e não pensam em projetos viáveis para uma construção coletiva da melhoria da sociedade”.

Heliópolis prestando contas: Maratona, Veículos novos, Missa, Show Gospel

Heliópolis pode melhorar representação política

Sandro Régis

Josué Telles
As eleições deste ano podem trazer um alento para o município de Heliópolis no segmento representativo político estadual. Pela oposição estadual, Heliópolis não conta com nenhum deputado votado aqui nas últimas eleições. O candidato da vereadora Ana Dalva (PPS) não se elegeu e o de Gama Neves (DEM) foi para o TCM. Do lado do governo, há Fátima Nunes (PT), Maria Del Carmem (PT), Álvaro Gomes (PCdoB) e Marcelo Nilo (PDT). Dos 6699 votos válidos na última eleição para Deputado Estadual em Heliópolis, os mais votados foram: Álvaro Gomes (PCdoB), que contou com apoio do prefeito anterior, 2.447 votos. É improvável que repita este escore, além de lutar para se manter na Assembleia. O deputado comunista conseguiu inúmeras verbas para Heliópolis. Fez o seu papel. Só que ele vai ser enormemente prejudicado pela ressaca da Operação 13 de maio, que envolveu o ex-prefeito de Heliópolis e desbaratou desvios de mais de 80 milhões em nossa região, a partir da cidade de Fátima. O segundo mais votado foi Gildásio Penedo, com 815 votos, já no TCM, que recebeu naquela época o apoio de Gama Neves. O terceiro mais votado foi Marcelo Nilo (PDT), que recebeu apoio de Zé do Sertão. Este pode repetir a votação ou até melhorar, já que, embora Zé do Sertão não esteja mais fazendo política, Nilo receberá o apoio de parte do governo de Ildinho, o atual prefeito. Vencendo Rui Costa, que amarga um 3º lugar nas pesquisas, Nilo será muito útil para Heliópolis na Assembleia, embora na atual gestão não tenha olhado muito para o município. Em quarto lugar vem Maria Del Carmem (PT), com 411 votos. Se algum leitor encontrar algo em Heliópolis representativo destes votos, favor enviar a este blog. Em quinto está Fátima Nunes (PT), que tem lutado muito por ser da região, mas não trouxe nenhuma transformação significativa. O ponto positivo de Fátima é estar sempre por aqui e poder amealhar os frutos das obras feitas pelo governo do estado. No mínimo deve repetir o desempenho ou até melhorar, mas não tem aqui o apoio do seu partido.
Nomes de 2014
Álvaro Gomes

Vando
Para esta eleição, a representação deve melhorar. O prefeito municipal está com dois nomes: Vando (PSC) e Marcelo Nilo (PDT). Ambos têm amplas possibilidades de reeleição. Muitos dão como favas contadas a eleição, mais uma vez, de Marcelo Nilo. Só que seu poder deve diminuir se Paulo Souto virar governador. Aí quem passará a ser o nome forte será Vando, que está numa das coligações proporcionais do candidato Paulo Souto. Mas as pessoas acham que o deputado mais representativo será o Sandro Régis (DEM), apoiado por Gama Neves, caso o governador seja Paulo Souto, que lidera as pesquisas de intenção de votos. A oposta nova fica por conta da vereadora Ana Dalva (PPS). Ela está com o empresário Josué Telles (PPS), que receberá o apoio de cerca de 8 mil pequenos supermercadistas. Josué luta para que os donos de mercadinhos tenham representante na Assembleia Legislativa para barrar as grandes redes de supermercado que estão tomando conta de todo o espaço e sufocando os micros empresários do setor. Apesar de ainda não existir esta consciência entre os supermercadistas de Heliópolis e região, Ana Dalva aposta em Josué para melhorar o comércio e colocar definitivamente um deputado do partido na Assembleia Legislativa, coisa que não acontece há muito tempo. Felicidade para a vereadora é se a sua candidata a governadora, Lídice da Mata (PSB), em segundo lugar nas pesquisas, vencer as eleições. Aí, Josué será o representante de Heliópolis com maior prestígio.
Fátima Nunes

Marcelo Nilo
Exemplo: Prefeito vende carro de luxo para comprar ambulância
Antiga ambulância de Pinhão tinha 16 anos de uso e poucos equipamentos. Enquanto isso, a prefeitura tinha um carro oficial de R$ 180 mil.
Do G1, com informações da RPC TV e colaboração de Eraldo Neves
O prefeito de Pinhão, na região central do Paraná, Dirceu de Oliveira, vendeu um carro de luxo, que servia apenas a ele para comprar uma ambulância nova para a cidade. O veículo usado pelo mandatário da cidade havia sido comprado pelo antigo gestor e valia cerca de R$ 180 mil.
Além do valor do carro, os gastos com impostos somaram, em cinco anos, R$ 40 mil aos cofres públicos, mais R$ 35 mil em manutenção e outros R$ 38 mil com seguro.  Já que não tem mais carro oficial, o prefeito vai usar, a partir de agora, um veículo cedido pela Câmara de Vereadores.
Enquanto isso, a população da cidade ficava a mercê da única ambulância existente na cidade. O veículo, que pertencia à Defesa Civil, estava em uso há 16 anos e era cheio de problemas. Até as portas tinham dificuldades para abrir. “Foi trocar o luxo pelo necessário, se desfazer de uma coisa luxuosa, que era usada por poucos para um veículo de extrema necessidade”, afirma o prefeito. 
Para o Corpo de Bombeiros, que divide o uso da ambulância com a Defesa Civil, a nova unidade móvel tem todos os equipamentos necessários que faltavam ao antigo carro. “Ela tem equipamento de oxigênio fixo na viatura, ela tem o aspirador de secreções, tem macas adequadas para o atendimento”, explica o cabo Orivaldo Domingues.

Reportagens do UOL revelam que política no Brasil é um grande negócio

Três grandes reportagens feitas pelo portal UOL mostram que a política brasileira está contaminada pela corrupção. As campanhas viraram investimentos de grandes empresas e a solidez de um estado democrático e republicano está cada vez mais distante.

Sete dos dez maiores doadores de campanha são suspeitos de corrupção

Leandro Prazeres – do portal UOL.

Levantamento feito pelo UOL constatou que sete das dez maiores empresas doadoras de campanha nas eleições de 2010 foram ou estão sob investigação devido a indícios de corrupção envolvendo contratos públicos ou por conta dos seus relacionamentos com partidos e políticos.
Para especialistas em direito eleitoral e em contas públicas, os altos valores doados por empresas a candidatos criam uma relação de "promiscuidade" na política que favorece a corrupção no Brasil. Segundo eles, os casos de corrupção investigados ou constatados são, segundo os especialistas, um "efeito colateral" desse relacionamento e as doações são, na realidade, um "investimento" feito pelas empresas. Empresas doadoras e partidos e políticos que receberam as verbas rebatem o argumento e alegam que doações foram feitas dentro da lei.
A pesquisa tem como base dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e aponta que, juntas, essas empresas doaram aproximadamente R$ 496 milhões para candidatos e partidos (veja gráfico detalhando os destinatários do dinheiro ao final do texto).
Entre as doadoras há cinco empreiteiras, um banco e um frigorífico. Parte das investigações sobre os envolvimentos dessas companhias em crimes de corrupção ainda está em curso, mas já há casos de condenações.
A maioria dos crimes investigados envolve o desvio de recursos públicos, superfaturamento de obras contratadas por governos ou empresas públicas e a não contabilização de recursos utilizados em campanhas eleitorais, o chamado caixa dois (veja os principais casos envolvendo cada doador).
As sete maiores doadoras de campanha em 2010 suspeitas de corrupção são: Construções e Comércio Camargo Correa S.A, Construtora Andrade Gutierrez S.A, JBS S.A, Construtora Queiroz Galvão S.A, Construtora OAS S.A, Banco BMG e Galvão Engenharia S.A.
Entre políticos e partidos, apenas a direção nacional do PSC (Partido Social Cristão) e o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante (PT-SP), candidato ao governo de São Paulo em 2010, responderam. Os dois disseram que as doações recebidas pelo partido em 2010 seguiram a legislação eleitoral.
Para o secretário-geral e fundador da ONG Contas Abertas, Gil Castelo Branco, as doações de campanhas no Brasil criam uma relação de promiscuidade entre as doadoras, partidos e políticos. "Não é doação, é investimento. Existem estudos que indicam que, de cada R$ 1 doado em campanha, as empresas conseguem outros R$ 8,5 em contratos públicos", diz Castelo Branco.
Para Marlon Reis, que atuou por dez anos como juiz eleitoral e é autor do livro "Nobre Deputado", as doações de grandes empresas colocam partidos e políticos em situação de "dívida" para com os doadores.
"Entrevistei vários políticos que me explicaram como as doações são feitas. Um deles me disse que essas doações são, na realidade, um adiantamento por futuros contratos públicos que as empresas esperam ganhar. É o que eles chamam de bate-pronto", explica.
Outro lado
O UOL entrou em contato com todas as empresas, partidos e políticos citados nesta reportagem. A Camargo Corrêa S.A e a JBS S.A não retornaram aos e-mails e às ligações. A Galvão Engenharia informou que não iria se manifestar sobre o assunto. O Banco BMG respondeu dizendo que não iria comentar sua política de doações. 
A Queiroz Galvão S.A, a OAS S.A e a Construtora Andrade Gutierrez S.A responderam alegando que todas as suas doações foram feitas de acordo com a lei brasileira. A Andrade Gutierrez S.A justificou suas doações com base na representatividade política de cada beneficiado.
A legislação eleitoral brasileira permite que empresas privadas façam doações a candidatos e partidos políticos. O limite imposto pela lei é de 2% do faturamento das empresas. As principais exceções são empresas concessionárias de serviços públicos como operadoras de telefonia, rodovias e de serviços de saneamento básico.
Uma ação movida pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) no STF (Supremo Tribunal Federal) pediu a proibição das doações de empresas para campanhas e, apesar a ação ter os votos da maioria dos ministros do STF, a restrição não vai vigorar neste ano.
Doação para campanhas é 'investimento', dizem especialistas
Para Gil Castello Branco, da ONG Contas Abertas, estudos indicam que para cada R$ 1 doado em campanha, as doadoras recebem R$ 8,5 em contratos públicos
Para Gil Castello Branco, da ONG Contas Abertas, estudos indicam que para cada R$ 1 doado em campanha, as doadoras recebem R$ 8,5 em contratos públicos
Para o secretário-geral e fundador da ONG Contas Abertas, Gil Castello Branco, as vultosas doações feitas por grandes empresas a partidos e candidatos são uma forma de "investimento" que elas fazem para garantir contratos no futuro. "Não é doação, é investimento. Existem estudos que indicam que, de cada R$ 1 doado em campanha, as empresas conseguem outros R$ 8,5 em contratos públicos", diz Castello Branco.
Segundo o juiz Marlon Reis, autor do livro "Nobre Deputado", parlamentares que ele entrevistou confirmaram que algumas doações são feitas com uma espécie de "adiantamento" por contratos que deveriam ser direcionados às empresas doadoras. "Eles chamam de doação bate-pronto. Eles doam, mas já deixam explícito as áreas nas quais vão querer os contratos", diz o magistrado.
Para a dupla de especialistas, os casos de corrupção investigados pelos órgãos de controle e as eventuais condenações resultante desses processos são meros "efeitos colaterais" desse tipo de "investimento". "Em tese, para essas empresas, não há muitas opções. Elas fizeram uma doação e precisam conseguir o retorno. As únicas formas de elas recuperarem o investimento é superfaturando obras ou conseguindo contratos generosos por conta de benefícios concedidos", explica Castello Branco.
Castello Branco diz que um dos elementos que o faz acreditar que as doações são vistas como investimentos é a falta de critério ideológico com a qual elas são feitas. "Se fosse ideológico [o critério de doação], as empresas não doariam dinheiro para candidatos e partidos adversários disputando o mesmo cargo. Eles fazem isso para manter boas relações com quem quer que vença as eleições. Eles doam para quem eles acham que pode ganhar as eleições", diz.
Marlon Reis, que narrou a história de um político corrupto em seu livro, diz que as empresas não fazem doações esperando apenas contratos, mas também proteção em caso de investigação. Ele diz que os poucos casos pelos quais as empresas são investigadas ou condenadas representam uma fração mínima do total negociado de forma obscura entre políticos e empresas doadoras.
"O orçamento da União, por exemplo, é enorme. O que se consegue pegar de casos de corrupção é muito pouco se comparado a tudo o que acontece. É um investimento com uma taxa de retorno bastante alta", diz o magistrado.
Um exemplo de que a rede de proteção criada por doadores e políticos pode estar sendo bem-sucedida é a redução no número de indiciamentos por crimes do colarinho branco pela Polícia Federal.
Levantamento feito pelo UOL em fevereiro de 2014 constatou que o número de indiciamentos por corrupção pela Polícia Federal caiu 75% nos últimos quatro anos, apesar das sucessivas operações da PF no combate a esse tipo e crime.
Suspeitas entre gigantes da economia envolvem desvio de verbas e propinas
O grupo de doadoras de campanha pesquisadas pelo UOL está presente nas listas das maiores empresas do Brasil e, em alguns casos, do mundo. O frigorífico JBS, por exemplo, é a maior companhia do mundo no segmento, com um valor de mercado de US$ 9,6 bilhões. Mas elas também figuram no noticiário relacionado à corrupção. Elas dizem obedecer à lei em relação a doações eleitorais.
Entre os casos dos quais as empresas são suspeitas de participar estão o mensalão, o cartel do metrô de São Paulo e o esquema investigado pela Polícia Federal que deu origem à operação Lava Jato, no qual, segundo a PF, o doleiro Alberto Youssef operava um sistema de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro avaliado em R$ 10 bilhões.
Veja os principais casos envolvendo cada uma das sete empreiteiras suspeitas de atividades irregulares:
Camargo Corrêa S.A
A Camargo Corrêa S.A foi a campeã de doações em 2010. O escândalo mais recente envolvendo a campeã de doações para campanhas em 2010 ficou conhecido como Operação Lava Jato, durante a qual o doleiro Alberto Youssef foi preso. Um consórcio formado pela empreiteira para a construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, pagou R$ 29 milhões a empresas ligadas ao doleiro. A Polícia Federal suspeita que parte do dinheiro tenha sido utilizada para o pagamento de propina a políticos e funcionários públicos.
Em 2009, durante a Operação Castelo de Areia, da PF, diretores da Camargo Correa foram presos e depois liberados sob suspeita de participação em um esquema de lavagem de dinheiro e repasses ilícitos a políticos. Em 2011, uma decisão do STJ anulou as provas da operação obtidas por meio escutas realizadas pela PF.
Andrade Gutierrez S.A
A empresa foi a segunda colocada no ranking de doações em 2010. Entre as investigações nas quais a Andrade Gutierrez aparece como suspeita de corrupção, estão o superfaturamento detectado pelo TCU (Tribunal de Contas da União) em 2012 na construção da Arena da Amazônia, que recebeu quatro jogos da Copa do Mundo, em Manaus. O órgão detectou superfaturamento de R$ 86 milhões.
Em março de 2012, a Justiça de São Paulo denunciou quatro diretores da empreiteira por suspeitas de integrarem o cartel que teria acertado resultado de licitações para a ampliação da linha 5-lilás do Metrô de São Paulo.
Mais recentemente, em 2014, a PF de Mato Grosso realizou o último desdobramento da operação Ararath, e a empreiteira voltou aos holofotes. A PF suspeita que a empresa tenha abastecido um esquema de corrupção envolvendo o recebimento de precatórios e o desvio de dinheiro público.
JBS S.A
 A JBS S.A foi a terceira maior doadora nas eleições de 2010. A Polícia Federal de Mato Grosso investiga o suposto relacionamento entre o presidente da empresa, Wesley Batista, e o grupo suspeito de participar de um esquema que envolvia o pagamento de precatórios com deságio, desvio de dinheiro público e pagamento de propinas. O caso foi revelado durante a operação Ararath.
Em 2011, o Ministério Público Federal abriu uma investigação para apurar os aportes bilionários no valor de R$ 3,5 bilhões em compra de debêntures feita pelo BNDES.
Construtora Queiroz Galvão S.A
A empreiteira foi a quinta maior doadora de campanha em 2010. Ela está sendo investigada pela suposta formação de cartel nas obras de despoluição da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Em junho de 2013, a empresa venceu, juntamente com as empreiteiras Andrade Gutierrez e OAS, a licitação para as obras. Meses antes, porém, a revista "Época" publicou um anúncio cifrado indicando que o resultado da licitação havia sido acordado entre empresas do setor - prática conhecida como "cartel".
A empresa também é investigada por outra denúncia de cartel, envolvendo licitações para o Metrô de São Paulo.
Construtora OAS S.A
A Construtora OAS S.A foi a sexta maior doadora de campanha em 2010. Entre os diversos casos de corrupção pelos quais a empresa é e foi investigada, o mais recente veio ao público no início deste ano. A PF investiga a suposta relação da empreiteira com o doleiro Alberto Youssef, preso durante a Operação Lava Jato. A PF suspeita que dinheiro repassado a empresas do doleiro estivesse sendo utilizado para pagar propinas ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
Banco BMG S.A
Sétimo maior doador de 2010, o Banco BMG teve executivos do banco mineiro condenados no processo do mensalão do PT que correu na Justiça de Minas Gerais. As condenações foram em 2012 e incluíram o presidente do banco, Ricardo Annes Guimarães, sentenciado a sete anos de reclusão.
A instituição foi acusada de falsificar empréstimos ao PT, assim como o Banco Rural, para justificar transações da contabilidade do caixa dois da campanha presidencial de 2002.
Galvão Engenharia S.A
A Galvão Engenharia foi a décima maior doadora de campanha de 2010 e, assim como a OAS, também está sob investigação por conta do seu suposto envolvimento com o doleiro preso Alberto Youssef. 
A empreiteira também foi investigada pelo TCU (Tribunal de Contas da União) em relação ao suposto superfaturamento no valor de aproximadamente R$ 70 milhões na construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.