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Poucas & Boas nº 110: Onde está a mudança?

Rivanda, Gilberto e Landisvalth formam chapa no CEJDS

O Governo do Estado da Bahia estará realizando nesta quinta-feira, dia 10 de dezembro, a eleição para diretores e vice-diretores das escolas da rede estadual de ensino. Aqui em Heliópolis, haverá eleição no Colégio Estadual José Dantas de Souza – CEJDS, única escola da rede estadual no município. Com as novas normas baixada pela SEC, só dois professores estavam habilitados para assumir a disputa pela direção: Bruno Cardoso e Rivanda Alves. Habilitados para candidatura a vice-diretores (por terem mais de um vínculo empregatício) estavam os professores Gilberto Jacó, Allan, Marcos Emanuel, Landisvalth Lima e Adilson Nobre.
Após reuniões, os professores chegaram a uma chapa de consenso com Rivanda Alves (diretora) e Gilberto Jacó e Landisvalth Lima (vice-diretores). Os professores Alan, Adilson e Marcus abriram mão da disputa em torno de um projeto maior para melhorar o colégio. O atual diretor, professor Bruno Cardoso, não gostou inicialmente da escolha da chapa, mas acabou também endossando a proposta.
A eleição será nos três turnos da quinta-feira (10) e terá 4 segmentos: Alunos, Pais ou responsáveis, Funcionários e Professores. O quórum mínimo será de 50% dos votos, exceto para o segmento Pais ou responsáveis – que é de 20%. Confirmando a chapa e havendo o quórum, a posse será entre o fim de dezembro e o início de janeiro de 2016. Na proposta encaminhada por Rivanda, Gilberto e Landisvalth, assim que for empossada a nova diretoria, primordialmente será feita a elaboração de diagnóstico escolar com a coleta e análise de dados que revelem problemas e entraves que emperram o bom funcionamento do Colégio Estadual José Dantas de Souza – CEJDS. Este estudo possibilitará diagnosticar a realidade da escola. Serão feitas pesquisas, reuniões, estudos de resultados, detalhamento da estrutura, consultando a comunidade escolar, desde familiares dos alunos, alunos, profissionais da área pedagógica e administrativa, bem como servidores. O resultado do diagnóstico escolar será apresentado através das dimensões socioeconômicas, pedagógica, administrativa, financeira e física.
Mas já há no plano dos três professores a climatização de todas as salas de aula, reestruturação da sala de informática, aquisição de equipamentos midiáticos, abertura da escola nos fins de semana, realização de campeonatos ao longo do ano, implantação de disciplinas que tratem de Teatro, Música e da Língua Espanhola e todas as reformas necessárias ao bom andamento escolar. Muitas das ideias estarão na dependência de recursos do governo do Estado, mas a disposição para que o CEJDS seja uma escola de excelência é enorme.
Histórico
O Colégio Estadual José Dantas de Souza – CEJDS - é a única escola de ensino médio do estado da Bahia em Heliópolis. A instituição começou suas atividades em 2004, funcionando provisoriamente nas instalações da Escola Castro Alves, antiga escola estadual que passou a ser do município de Heliópolis. Enquanto isso, começavam as lutas para construção da sede onde hoje definitivamente está funcionando o CEJDS. A portaria que criou o colégio é a de nº 2915, publicada no Diário Oficial em 11 de março de 2004. Somente em 26 de janeiro de 2008 é que as novas instalações foram inauguradas, mas a escola já funcionava no local desde setembro de 2007. É que a obra estava concluída e seu funcionamento esbarrava no burocratismo e na falta da instalação de um transformador pela operadora de energia elétrica. Como o CEJDS estava funcionando precariamente em depósitos espalhados pela cidade, os estudantes fizeram uma mobilização e exigiram a mudança para as novas instalações numa passeata pelas ruas de Ribeira do Pombal. No mesmo mês, dias depois, a escola começou a funcionar, mesmo com precariedade nas instalações elétricas. Inclusive foi inaugurada sem resolver a questão. 
A escola começou a ser construída na administração do governador Paulo Souto e foi concluída na administração do governador Jaques Wagner, quando era secretário da educação o professor Adeum Hilário Sauer. A primeira diretora foi a professora Magnólia Evangelista. Em 2007 assumiu a direção o professor Landisvalth Lima. No início de 2009, a direção passou para a professora Elza Ribeiro Rosário. Atualmente, o diretor é o professor Bruno César Rodrigues. A autorização definitiva do CEJDS ocorreu em 15 de outubro de 2009, nº 010/2009-11. O código da escola na Secretaria de Educação é 1178118 e pertence ao Núcleo Regional de Educação – NRE-17, com sede em Ribeira do Pombal. A escola está localizada na Rua Francisca Alves, nº 28, no Bairro da Mangabeira, em Heliópolis, e abriga este ano um total de 624 alunos.

PAMEH: Provas de Geografia e História anuladas

Prof. José Quelton
O secretário de educação, esporte, cultura e lazer do município de Heliópolis, professor José Quelton, baixou portaria na última sexta-feira (04) anulando a aplicação das provas de História e Geografia do PAMEH. A avaliação municipal foi aplicada pela segunda vez e tem como objetivo medir o nível de desenvolvimento dos alunos nas disciplinas básicas do ensino fundamental, dos 6º ao 9º ano. A decisão foi tomada depois que vários diretores, professores e alunos reclamaram da qualidade da impressão da prova.
Na portaria, José Quelton afirma da “necessidade das avaliações estarem bem legíveis para não dificultar a leitura, interpretação e, consequentemente, a motivação em ler/resolver as questões expressas na prova, principalmente por alunos com baixa visão.” Quase todas as provas da Escola D. Pedro I, no povoado Serra dos Correias, apresentaram problemas. Também houve reclamações no povoado Riacho e na Escola Waldir Pires.
Para evitar injustiças no processo avaliativo, o secretário resolveu anular todas as provas da sexta-feira e vai conversar com os diretores para ver uma data para aplicação de nova prova, inclusive durante a semana de avaliações. 
O coordenador do PAMEH, professor Eraldo Neves, disse que deve ter ocorrido falta de toner durante a impressão. Como as provas já são organizadas pela máquina, confiando no processo, acabou-se por cometer o erro. Várias avaliações estavam com sérios problemas na impressão. Eraldo disse que outra prova já está sendo elaborada e será aplicada, inclusive em duas turmas da Escola Jorge Amado, no povoado Riacho, onde ocorreram problemas semelhantes nas provas de Português e Inglês aplicadas na quinta-feira (3).

“Dia D” em Heliópolis alerta para Chikungunya e Zika Vírus

Com a chegada do verão sabemos que é extremamente necessário a prevenção para conter o Aedes aegypti, que é conhecido aqui no Brasil como o mosquito da dengue, pois esta era a doença que transmitia com sua picada. O verbo em questão está no passado não é porque finalmente conseguimos nos livrar desde mal, mas sim porque nos últimos meses temos visto diariamente nos meios de comunicação que, além da dengue, podemos também contrair a Chikungunya e o Zika vírus.
Pensando no melhor para a população, a coordenadora sanitária Andrea de Morais Carneiro propôs um projeto com imediato apoio da Prefeitura Municipal de Heliópolis, Secretaria da Saúde, Governo do Estado, Vigilância Epidemiológica e os demais funcionários ligados na área da saúde deste município. Foi organizado então, na manhã de quinta-feira (03), uma caminhada para alertar a comunidade contra a dengue denominada como o “Dia D”. Contaram com um carro de som que, além de animar, também informava ao público que estava presente. Houve a distribuição de folhetos contendo os sintomas causados por cada uma dessas doenças provocadas pelo mosquito da dengue.
Durante a trajetória, contou-se com a participação das escolas Castro Alves e Waldir Pires, apesar de que todas as escolas do município tenham sido convidadas. Os que apoiavam o evento estavam vestidos com camisas de cores diferentes: amarela, agente de epidemias; azul, agente de saúde; verde, motoristas e branca, os funcionários ligados à área da saúde.
A saída foi do colégio Waldir Pires às 10 horas, indo pela avenida Helvécio Pereira de Santana, dando a volta na Praça da Igreja, passando pela Herculano Barbosa até chegar ao seu destino final, a Secretaria de Saúde. A passeata durou cerca de meia hora. Andrea Carneiro explicou ao Landisvalth Blog com mais detalhes o porquê desta empreitada, e como podemos prevenir. “Na verdade, a caminhada é uma conscientização da população de que precisa eliminar o foco do mosquito que está transmitindo 3 tipos de doença, agora não é só mais a Dengue, também tem a Chikungunya e a Zika.”, relatou.

     Andreia explicou que “a Zika, na verdade, está sendo um problema a nível nacional porque estão apresentando muitos casos de microcefalia, já   associados ao vírus. E a gente não tem uma real noção do que essa microcefalia vai fazer com essas crianças, que tipo de déficit elas vão ter, se motor ou cognitivo.” E continuou afirmando que a única saída que se tem é a eliminação do mosquito, com a tomada de consciência, o que muitos ainda não têm.

Quem também estava no evento era a vereadora licenciada Ana Dalva, a secretária de saúde. Como Andrea, Ana Dalva também mencionou que a comunidade já tem conhecimento do que se deve fazer para prevenir a expansão do Aedes aegypti em nosso meio, mas relembra que não se deve acumular água em latas, pneus, vasos; ter cuidado com a caixa d’agua descoberta, remover folhas e galhos das calhas, prestar atenção ao lixo e, o principal, não deixar água parada. Somente com a conscientização de cada um, essa tragédia, que acontece em vários estados do Brasil, será debelada. Ana Dalva informa que houve apenas um único caso de microcefalia em Heliópolis, de uma paciente que chegou da região metropolitana de Salvador. 
Lamentável é saber que um evento de saúde pública teve pouquíssima adesão. Fosse uma festa, o público estava garantido. Dá a impressão de uma certa banalização da morte. Não podemos deixar de reconhecer que a ideia é excelente, mas a pratica não foi bem recebida. Os recursos são minguados e não há como fazer divulgação em massa. Muitos dos participantes não sabiam o que estava acontecendo. O evento teve atraso de uma hora para aguardar os alunos que faziam prova do PAMEH, o que ajudou um pouco. Os próximos eventos deverão ser concentrados nas escolas. Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai até Maomé.     
Reportagem e fotos de Ana Lúcia.

Giomar apronta e vereadores abandonam sessão

Bancada da situação abandona Plenário (foto: Ana Lúcia)
Na última segunda-feira, 30 de novembro de 2015, aconteceu mais uma sessão da Câmara Municipal de Heliópolis, iniciada exatamente as 09:20 e encerrada às 10:05. Em apenas 45 minutos, tudo foi feito para que nada fosse decidido. Pior, tudo que foi decidido na sessão anterior nada valeu.
Como sempre, estavam presentes os vereadores Giomar Evangelista (Presidente), Claudivan Alves (vice-presidente, que saiu antes de findar a sessão), Valdelício Dantas da Gama (1° secretario), Doriedson Oliveira (2° Secretário), Ronaldo Santana, José Emídio, Zeic Andrade, José Clovis e José Mendonça Dantas. A pauta central nesta reunião foi a respeito de uma emenda apresentada por José Emídio (Zé do Sertão) alterando o QDD – Quadro Direcionador de Despesas – da Câmara Municipal de Heliópolis – para o Orçamento de 2016.
Vereadores Mendonça e Doriedson  (foto: Ana Lúcia)
Ocorre que o presidente da Câmara não seguiu o rito regimental. A Emenda teria que ser enviada às devidas comissões para parecer e outros procedimentos. Na leitura da Ata da sessão anterior nada disso foi relatado. Após a leitura completa da ata, o presidente colocou o documento em votação. O vereador Jose Emídio disse que estava contra e que, pelo que foi declarado, o presidente arquivou a emenda, chamando essa atitude de repugnante. Ronaldo Santana logo deu seu apoio a Jose Emídio. Foi aí que José Mendonça disse uma frase enigmática: “As pessoas usam do poder para simplesmente abusar do poder”. Ninguém sabe se ele estava dando uma indireta ao colega que ocupava a cadeira de presidente ou se estava querendo desmerecer o poder da maioria que, agora, se virava contra ele. Mendonça quer separar o orçamento da Câmara como independente da Lei Orçamentária do município e chegou a dizer que o orçamento do Legislativo havia sido aprovado no dia 31 de agosto.  
O vereador José Emídio disse que o que se discutia era uma emenda e não dependência ou independência do Legislativo. Também o vereador Jose Clovis demonstrou seu apoio a José Emídio. Com isso, após a votação, a ata foi desaprovada por 5 votos a 2.  Isso vai gerar novo processo e parece que Giomar Evangelista deixará uma marca em sua gestão: Mais vale um processo que me leve que uma verdade que me derrube.
Vereadores governistas irritados com Giomar
(foto: Ana Lúcia)
Giomar Evangelista já está sendo chamado de “O Eduardo Cunha de Heliópolis”. A alcunha é injusta. É que o Cunha conhece como ninguém o regimento da Câmara e o Giomar não sabe nada, ou finge não saber. Prova é que quem o sustenta hoje é o vereador Mendonça, que pouco está se importando com Heliópolis. Ele quer que o circo pegue fogo para ver se sobra alguma chance de candidatura para ele. Ao mesmo tempo, retira Giomar do caminho. Prova é a discussão que promoveu com Zeic Andrade sobre a presença ou não em reunião de comissão. Quando Zeic disse que não foi convocado, chamou o rapaz de folgado e preguiçoso e ainda foi defendido pelo presidente, numa atitude clara de “Primeiro os meus, Mateus!”.
Depois disso tudo, começou uma discussão. Doriedson queria falar, José Emídio queria falar e o bate-boca tomou lugar, numa clara demonstração de incompetência na condução da sessão. Nem segue o regimento, com inscrições prévias, nem abre espaço para todos, privilegiando os seus aliados. Na cabeça de Giomar Evangelista parece estar escrito a seguinte frase: “Se não for para mim, não vai para ninguém.” E foi daí que a baixaria tomou conta da casa. Os vereadores da situação resolveram abandonar o Plenário e acabaram dando a Giomar o que ele queria: que não se decidisse nada.
 As diárias da discórdia
Vereador José Clóvis (foto: Ana Lúcia)
Os vereadores da situação cobram de Giomar Evangelista o cumprimento de tratamento igualitário, notadamente no pagamento das diárias. Até aqui, pelo que se sabe, só os vereadores do chamado grupo de oposição recebem o benefício. Giomar chegou até a mentir quando disse que a vereadora Ana Dalva também fazia o mesmo. Rapidamente José Clóvis foi prontamente justo. Afirmou que Ana Dalva pagava a todos igualmente, inclusive os comunistas eram os primeiros a receber. De fato. A vereadora, atual secretária de saúde de Heliópolis, chegou inclusive a ultrapassar o limite neste tipo de pagamento e pagou uma multa de 1 mil reais ao Tribunal de Contas. Mas esperar de Giomar o reconhecimento, é querer demais!
Maioria inútil
Na convocação da sessão extraordinária para análise da suplementação, a bancada do prefeito Ildinho deu um show ao fazer as três sessões extraordinárias e aprovar a lei. Fez valer legalmente o poder da maioria. Mas parece que ficou só nisso. Será que estão esperando diálogo por parte de Giomar? A prova de que ele está querendo bagunçar é que vive dizendo que as três sessões foram ilegais, mas até hoje não promoveu as que ele considera legais. Se estava tudo errado, por que não convocou a Câmara para as sessões regimentais e reconhecidas? O que os vereadores não podem é esperar milagres. Giomar quer guerra. Quer uma justificativa para dizer ao povo que lutou e foi esmagado pelo poder. Quer passar-se de vítima. Quanto mais continuar este lengalenga, melhor para ele. Já há elementos suficientes para expulsá-lo da mesa da câmara. É só prestar atenção ao regimento. O que não se pode é esta baixaria que não leva a nada, ou esperar que a Justiça de Cícero Dantas, lenta e sobrecarregada, decida algo rapidamente. O setor jurídico da prefeitura municipal sabe disso. Afinal, a coisa vai continuar assim? Se não há diálogo, a maioria tem que funcionar. E para o bem do município!

Reportagem: Ana Lúcia. Texto: Ana Lúcia e Landisvalth Lima.

PAMEH se consolida e alunos recebem prêmios

Laura Santos Batista - 1ª colocada geral na prova do PAMEH 2014 -
recebe um Notebook das mãos do prefeito Ildinho
Quando se trata de discutir problemas da educação no Brasil, sempre haverá alguém com um projeto especial e milagroso. Ocorre que há uma verdade que ninguém quer enfrentar: temos programas e projetos demais, acima da média mundial. O que falta aqui é estabelecer metas, objetivos, para que se resolva problemas que afetam sobremaneira o nosso processo educacional. Foi focado neste norte que o prefeito Ildefonso Andrade Fonseca aceitou incluir o PAMEH – Programa de Ações e Metas da Educação de Heliópolis – como parte integrante do projeto educacional do município.
O PAMEH começou em 2014, quando foi aprovado pela Câmara Municipal de Heliópolis. As metas do projeto foram idealizadas e defendidas pelo professor Landisvalth Lima, após discussão e aprovação pública com professores, coordenadores e diretores do município. Em linhas gerais, até 2016, o projeto prevê uma melhoria nos números da educação municipal, formação continuada de professores e transformação da Escola Castro Alves em Escola de Educação Integral. O programa também estabelece premiações para os alunos e professores que se destacaram.
Laura e Zaqueu com o professor José Quelton
A primeira prova do PAMEH foi aplicada em 2014 e revelou que o nível educacional de aprendizagem está muito baixo no município de Heliópolis. Ao invés de sair por aí dizendo que isto é uma realidade de toda a Bahia, pura verdade, o PAMEH diagnosticou os problemas. Na Jornada Pedagógica da abertura do ano letivo de 2015, alguns números foram divulgados para os professores. O desconforto foi visível. Muitos profissionais ficaram inconformados, como é comum hoje em dia, diante de fatos reais expostos de forma clara. Não causaria tanto desconforto se uma maquiagem fosse regada ao tempero da linguagem de autoajuda.
Daniela Ferreira Santos recebeu um Táblete
Além dos números realísticos, uma verdade foi contundentemente revelada: muitos profissionais fizeram de conta que o PAMEH existia. A coisa estava mais no papel que prática. Também foi percebida uma baixa participação voluntária do alunado, exatamente por não ter sido envolvido devidamente. Há centenas de casos de estudantes que saíram marcando aleatoriamente a questões e deixaram a redação em branco. Tudo isso contribuiu também para o baixo nível revelado na 1ª avaliação.
Prefeito Ildinho entrega Notebook ao aluno Micael Nobre
A secretaria municipal de educação já estabeleceu as datas de 2, 3 e 4 de dezembro para aplicação da 2º avaliação do PAMEH. Agora, todos acreditam que haverá uma significativa melhora. Até porque houve uma considerável adesão de professores, de coordenadores e diretores à causa. O professor Marizan Fonseca da Gama, que aderiu ao projeto de imediato, acha que os números agora serão mais generosos. O professor José Quelton, secretário de educação do município, vê com boa perspectiva a avaliação deste ano e já se reuniu com o secretário de finanças, Beto Fonseca, e com o prefeito Ildinho, para estabelecer os prêmios que serão dados. Entre eles está uma viagem a um Resort, com direito a acompanhante, por uma semana, ao aluno classificado em primeiro lugar geral. Também será possível premiar os melhores professores.
Valéria Santana recebeu do prefeito Ildinho um Táblete
Por falar em prêmios, na semana que passou, o prefeito municipal foi pessoalmente levar os prêmios aos oito alunos classificados, do 6º ao 9º ano. O prêmio do 9º ano foi entregue na quarta-feira (25), no Colégio Estadual José Dantas de Souza – CEJDS. A 1º colocada foi Laura Santos Batista, hoje estudante do 1º ano B. O aproveitamento foi de 56% em todas as disciplinas. A sua maior nota foi em Redação: 7,0. Era aluna da Escola Waldir Pires e também teve a melhor média geral da 1ª prova do PAMEH. O 2º colocado do 9º ano foi Zaqueu Matos Oliveira, do 1º ano C do CEJDS. Ele era aluno da Escola Marcelino Borges e reside no povoado Viuveira. Seu aproveitamento geral foi 51%. Sua nota maior foi em História, com 7,0.
Prefeito Ildinho premia a aluna Maria Izabel
Também foram premiados os alunos do 8º ano. Em primeiro lugar ficou Maria Izabel Santana Souza, da Escola Dom Pedro I, no povoado Serra dos Correias. O aproveitamento dela foi de 52% e sua maior nota foi em Ciências, com 5,4. A 2ª colocação ficou com Daniela Ferreira Santos, com 50% de aproveitamento geral e nota maior em Ciências: 5,2. Ela também é aluna da Escola Marcelino Borges, no Tijuco. Do 7º ano foram premiados Micael Oliveira Nobre Nascimento, em 1º lugar, com aproveitamento geral de 53%. Sua nota maior foi em Geografia: 6,0. Ele é aluno da Escola Waldir Pires. Em segundo lugar ficou Valéria Trindade de Santana, da Escola Jorge Amado, no povoado Riacho. Ela obteve 50% de aproveitamento e sua nota maior foi em Inglês: 5,4. O primeiro lugar do 6º ano ficou com Ádria Caiane Gama Rosário, da Escola Getúlio Vargas, no povoado Cajazeiras. Ela obteve 51% de aproveitamento, com nota maior em Inglês: 5,7. Carolina Andrade, da Escola Waldir, foi a segunda colocada com aproveitamento geral de 50%. Sua maior nota foi em Redação: 5,5.
Ádria Caiane recebeu um Notebook
O lado ruim de toda esta história é que, dos oito classificados, uma aluna foi transferida e outra desistiu de estudar porque se casou. Além de enfrentarmos problemas com o desempenho de aprendizagem, fatores externos também são responsáveis pela piora dos números e pela interrupção prematura de futuros profissionais. Mas aí não se pode fazer muita coisa por ser questão de foro íntimo. Nenhum professor poderá ensinar a quem não quer aprender.
Os classificados em primeiro lugar deste ano receberam das mãos do prefeito municipal um computador Notebook. Aos segundos colocados foram entregues Tábletes. A secretaria municipal de educação quer ainda este ano premiar os melhores do 6º ao 9º ano. O coordenador do PAMEH, professor Eraldo Neves, disse que o esforço será grande. No mais tardar, os prêmios serão entregues na Jornada Pedagógica de abertura do ano letivo de 2016. A Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer está tentando encontrar um meio para tornar a avaliação do PAMEH obrigatória todos os anos. O professor Quelton se reunirá com o prefeito Ildinho para a elaboração de uma Lei Municipal neste sentido.
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Turma do 9º ano A fez exposição sobre a Ditadura Militar
Ditadura Militar
Alunos do 9º ano A da Escola Waldir Pires, em Heliópolis, fizeram uma exposição temática sobre a Ditadura Militar, imposta ao Brasil de 1964 a 1985. Os 21 anos de regime opressivo foram apresentados com detalhes pelo alunado. Além de revelarem as causas da falsa revolução, traziam na ponta da língua os detalhes das perseguições, torturas e prisões que mancharam a imagem do país e geraram vários desaparecidos. A exposição durou toda a manhã de quinta-feira (26) e contou com a presença de vários curiosos, professores e alunos.

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