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Lena morreu!

V – Poucas e Boas

Cinco mil pessoas lotaram o calçadão da Régis Pacheco (foto:Landisvalth Lima)
5 mil almas
O comício da coligação Pra Heliópolis continuar a sorrir no último domingo (18) foi o maior já realizado por um grupo político em Heliópolis. Os mais de 2 mil metros quadrados reservado para o evento, na já antiga Praça do Forró ou Rua das Pedrinhas, caso estivesse totalmente lotado, abrigaria 8 mil pessoas. Tirando os espaços vagos na pista do lado direito e os espaços de veículos e barracas, pensar em 5 mil almas é perfeitamente aceitável. Será difícil superar esta marca. Até mesmo a coligação do prefeito Ildinho terá dificuldades em atrair mais pessoas para comícios, mas não é bom apostar. Para ver fotos deste evento, dê um clique AQUI.
Queda nas apostas
E por falar em apostas, a crise também está afetando este setor informal. Na última eleição eram incontáveis os bens emparelhados à espera dos resultados. Nesta eleição, o que há é muito fanfarrão. Chamam para apostar, mas, na hora h, caem fora. Sem falar nas desculpas esfarrapadas. Um rapaz disse que apostava 20 mil num dado candidato e, quando o dinheiro apareceu, ele disse que só apostava em gado. Quando o gado apareceu, disse que estava magro. Trouxeram então várias cabeças de vacas gordas e ele disse que só queria se fosse nelore. Tá difícil!
Campanha pobre
Apesar de ter sido uma eleição bem curta, há candidatos pedindo a Deus para a campanha encerrar. O motivo é a falta de dinheiro. Tem candidato pedindo 50 reais emprestado à mãe para botar gasolina na moto e continuar pedindo voto. A coisa está tão séria a ponto de um candidato tomar um porre alcoólico e ser carregado para casa pelos adversários. Pelo menos ali estava esquecendo um pouco os débitos e compromissos.
Vice indefinido
Até esta manhã de terça-feira (20), a situação de Adilson Oliveira, candidato a vice-prefeito na chapa da coligação A mudança se faz com todas as forças, liderada pelo vereador comunista José Mendonça Dantas, continuava indefinida pendente de julgamento. Também não há ainda a renúncia de Aroaldo Barbosa. A trama está tão enrascada que ninguém sabe se é jogada política ou burrice jurídica. O que se sabe é que a coisa tem saída, mas requer muita habilidade. O problema maior é o tempo. Se piscar, 2 de outubro já chegou. Esta indefinição é mais uma pedra no sapato do PCdoB.
Praça dos Estudantes
A candidata a vereadora Nilda Santana fez um afago na vereadora Ana Dalva ao pedir ao prefeito Ildinho que apoie a criação da Praça dos Estudantes onde hoje é o campo de futebol, ao lado do Colégio Estadual José Dantas de Souza. Como o projeto do Estádio de futebol já está em andamento, Ana Dalva quer a construção da praça no local do campo e a transformação do antigo mercado de carne num centro de arte, o que ela chama de Mercado Modelo. Quem também gostou da ideia foi o candidato a vereador Van da Barreira do Tubarão.
Riacho do limão
Alguém poderia dizer onde fica o Riacho do Limão? No programa de governo da coligação A mudança se faz com todas as forças, além de apresentar duas plataformas de infraestrutura, aparece como proposta a transposição do Riacho do Limão para o açude de Heliópolis. Este blog fez uma pesquisa e não descobriu onde fica o tal riacho. Solicitamos a ajuda dos leitores para localizarmos. Pode ser uma grande obra e deverá resolver por definitivo a nossa carência hídrica.
Político sofre...
Não há coisa mais difícil que conseguir um voto em tempos de eleição apertada. Qualquer problema pode colocar o candidato em situação ruim. Veja o caso de uma família que sempre votou em dado candidato. Um dia, o marido brigou com a mulher. O pau quebrou e não mais se entenderam. Para fazer raiva à ex, o marido construiu uma casa ao lado da dela e, ao ver que ela continuava votando no candidato de sempre, mudou de lado. Ao fazer visita ao antigo aliado, ouvi a frase: “Onde aquela zinha estiver eu não estarei”.
... e eleitor também!
Um eleitor saiu de sua casa, anda mais de três quilômetros, sobe numa carroceria de uma camionete e chacoalha até a cidade. Uma multidão se forma. Os pés já doem, a fome aperta. Escuta duas horas de discursos e promessas. Depois, o retorno após 7 ou 8 horas de jornada. No dia da eleição vota e espera a vitória. Se ela ocorrer, espera quatro anos pelo cumprimento do prometido. Isso tudo para ver uma rua calçada, uma escola melhor ou ter atendimento médico no posto de saúde mais próximo. Se foi enganado pelo político eleito, volta a fazer tudo novamente. É mais um eterno esperar. Democracia não é fácil!