Exclusivo!

Poucas & Boas nº 110: Onde está a mudança?

Oposição representou contra cavalgada

A cavalgada que não houve (foto: novoclique)
O Landisvalth Blog teve acesso ao documento que gerou toda a polêmica em torno do cancelamento da cavalgada de Ivan de Ildinho. A representação foi protocolada na 110ª Zona Eleitoral dia 29 de agosto, às 17:38, e recebeu nº 137804/2016. No comício da coligação A mudança se faz com todas as forças, liderada pelo candidato a prefeito José Mendonça, do PCdoB, disseram em palanque que não tinham nada a ver com a cancelamento do evento. Não foi bem a verdade.
A peça jurídica nasceu no escritório de advocacia Fontes & Mota, do advogado Gabriel Fontes, que presta serviços jurídicos à Câmara Municipal de Heliópolis. Quem assina a petição é o advogado Nildo Nunes da Silva – OAB/BA nº 48388. Quem entra com a representação é o agropecuarista Antônio Jackson Maranduba de Sousa, que é o mesmo representante da coligação que engloba os partidos PP, PT, PCdoB, PRB, PPS, PTB, PMB (embora esteja erroneamente na petição o PMDB) e PEN.
Na petição diz que o candidato a prefeito Ildinho “atenta contra a dignidade da Justiça e aos mais comezinhos princípios de Direito Constitucional e Penal desde o início da sua campanha.” Diz ainda que o prefeito vem atentando contra a democracia “promovendo ABUSO DE PODER ECONÔMICO E/OU CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO”. Usando o verbo no futuro, disse que Ildinho estaria promovendo cavalgada com contratações de Arreio de Ouro e Mauricinho das Vaquejadas, o que chamou de “showmício disfarçado”.
Mais adiante, alegou o que aqui já havíamos adiantado: o nome IVAN DE ILDINHO traz o apelido do pai, além de o evento sair da fazenda Vaca Brava, de propriedade do prefeito de Heliópolis. Não demorou muito para a peça jurídica dizer que a festa tinha caráter eleitoreiro e, isto, segundo a petição “desequilibra a disputa eleitoral”. O que não dá para entender é porque eles estão negando que pediram a anulação do evento. Na própria representação, na parte final, a dos pedidos, na letra “g”, está lá a prova do crime, quando o advogado pede “A procedência da presente representação para que Vossa Excelência determine a NÃO REALIZAÇÃO do mencionado evento, sob pena das respectivas punições na esfera eleitoral e cível;”. 
Vendo agora, depois do fato, distante da celeuma, cabe dizer que a oposição deu dois tiros no pé. O primeiro foi receber a prolongada ira dos que esperavam a festa para ganhar algum dinheiro, de donos de bares a vendedores ambulantes. Segundo foi entrar com a representação antes da realização do evento. Foram os advogados da coligação do prefeito que, ao receber a notificação para proceder a defesa, aconselharam suspender o evento. Seria difícil para os candidatos conter o povo e suas manifestações de apoio ao prefeito ou a algum vereador. Fosse feita uma representação depois, fatalmente Ildinho poderia ter sua candidatura cassada. A “jogada” da oposição, com medo da presença de uma multidão, prejudicou muitos, mas acabou por beneficiar o prefeito.

II – Poucas e boas

Oposição desperta (foto: Ana Lúcia)
Despertou!
Finalmente, parece que a oposição acordou! Depois de dois fracassados comícios, encheu a avenida Sete de Setembro. Cerca de 3 mil pessoas marcaram presença. Desta vez, havia algumas atrações costumeiras: a deputada Fátima Nunes e o Federal Daniel Almeida. Se foi para causar bom impacto, não há dúvida, chamou mesmo atenção. Os governistas dizem que vieram caravanas de Cícero Dantas e Raspador. Não importa, a público foi muito bom, bem melhor que o da inauguração do Comitê Central do PCdoB. Só perdeu para o comício de inauguração do prefeito Ildinho.
Adesões
Chamou atenção no comício a quantidade de adesões. Fazendo uma rápida pesquisa, muitos dos anunciados já votavam no PCdoB há longas datas. O partido aposta na desinformação para estimular o eleitor indeciso, mas muitos saíram dali sem nem comentar as adesões. Propaganda enganosa.
Questão pessoal
O orador Antônio Jackson Maranduba de Sousa é uma figura importante na política de Heliópolis. De vez em quando comete umas asneiras de doer na alma. Diante de 3 mil pessoas, confessou, por meio de um discurso cheio de ressentimento, que estava ali para se vingar da demissão de Zélia Maranduba. Não disse assim com estas palavras, mas deu a entender. Sua vingança é superior às qualidades do candidato Mendonça.
Diploma pronto
Ninguém pode dizer que o PCdoB não é otimista. Os membros do partido só veem a vitória. Gil de Lia, do alto de sua certeza, chegou a dizer que a eleição já estava definida naquele momento. Só faltou comunicarem ao Juiz da 110ª Zona para confeccionar o diploma e entregá-lo a Mendonça. Chega a ser infantil a colocação. Acho que Gil Dentista, como é mais conhecido, está tomado de uma doença que atacou outro político de Heliópolis certa vez: acreditar na própria mentira.
Falta de preparo
Gilberto Jacó apareceu no palanque do 65. Apesar de rejeitado pelo PCdoB, não resistiu e subiu no palanque vermelho. Fez bonito ao entregar as propostas do seu partido, o PRB, ao candidato Mendonça, mas derrapou feio quando disse que não aceitou ser vice porque o seu grupo não estava preparado. Falou bem de Aroaldo Barbosa, das suas obras, e até esqueceu de falar bem do candidato a prefeito. Deu mais uma derrapada ao afirmar que o povo de Heliópolis não gosta de reeleição, dando a entender que o resultado já estava sacramentado. Esqueceu que Aroaldo foi prefeito reeleito.
No grito
Alguém precisa avisar ao candidato a vereador José Guerra que o som estava muito bom e que não precisava que ele gritasse tanto. Acabou sendo mal entendido. As pessoas reclamaram que entendiam uma palavra e não decifravam outras dez. Até porque, já passou a época de se ganhar no grito. Mas é uma ilusão minha pensar que ele vai entender porque eu não estou cobrando nada.
Mentiras
A figura folclórica de Mundinho do Tijuco não poderia faltar. E a cantilena é a mesma. Ele diz que nunca perdeu uma eleição em Heliópolis, o que, claro, não é verdade. Mas não foi só Mundinho quem mentiu. Aroaldo Barbosa chegou a dizer que havia 7 mil pessoas no comício. Um ex-prefeito, que não é candidato, disse que o grupo já tinha a garantia de cinco candidatos eleitos a vereador e que precisava chegar aos seis. Vale lembrar que eles têm apenas 8 candidatos. Mentira maior é impossível. Também afirmaram que eles não tinham nada a ver com o cancelamento da Cavalgada de Ivan de Ildinho. Será que não se pode fazer política sem mentir? Daqui a pouco vão dizer, caso aconteça uma derrota do grupo, que é golpe!
No mais....
Nada de novo nas demais participações. Pedidos de votos, apresentação de propostas, enaltecimento da família etc, etc e etc. A deputada Fátima Nunes não disse nada de novo, de igual forma o deputado federal Daniel Almeida. Ninguém falou da impugnação do vice e o discurso dele foi o de sempre. Mendonça falou muito, já com o público bem menor. Apresentou propostas num discurso sem atração ou novidades. Mas, somando tudo, o encontro foi positivo para mostrar aos candidatos governistas que a oposição está viva, pelo menos por enquanto.

Ideb: o ensino médio conseguiu ficar pior

 A revista Veja publicou nesta quinta-feira (8) uma reportagem que mostra a decadência do Ensino Médio no Brasil. Segundo a revista, o mapa do ensino divulgado pelo MEC é um sinal inequívoco de que é preciso repensar o modelo brasileiro. A reportagem é assinada por Cecília Ritto.
Veja informa que nos países que primam pela excelência, os anos finais do ciclo escolar consolidam o conhecimento acumulado ao longo do trajeto e mais: preparam os estudantes para se tornar gente pensante, produtiva, inovadora. Oferecer um bom ensino médio é, portanto, crucial para pavimentar o caminho do jovem, seja para a vida acadêmica ou qualquer ofício que lhe dê bom rumo na vida. Essa é a história contada do ponto de vista do ideal. A realidade no Brasil é muito mais árida, como mostra o novo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) divulgado nesta quinta-feira.
Só para se ter uma idéia, matemática no ensino médio obteve o pior resultado desde 2005. Não avançou um décimo. Ao contrário, retrocedeu. Na última avaliação, referente a 2013, apenas 9% dos alunos apresentavam aprendizado considerado adequado na disciplina, número que junta as escolas públicas às privadas. Segundo os números de hoje, o porcentual é menor, entre 8% e 9%. Em 1999, eram mais: 12%. Já em português, houve leve melhora, considerada insignificante do ponto de vista estatístico. Vista ao longo do tempo, inclusive, a média caiu: em 2009 chegou a ser melhor.
Não precisa ninguém mais se preocupar em procurar culpados. O adolescente que chega ao nível médio vem, em geral, com base fraca para enfrentar os novos desafios intelectuais que se apresentam. A reportagem também afirma que não há dúvida de que este modelo de ensino médio, uma “jabuticaba brasileira”, é um grande equívoco. “O Brasil precisa fazer uma mudança radical aí, e já”, afirma Mozart Neves Ramos, diretor do Instituto Ayrton Senna. “O retrocesso em matemática significa uma queda no preparo dos alunos para o século XXI, em que as matérias de exatas são fundamentais para inserir o estudante no mundo”, reforça Priscila Cruz, diretora da ONG Todos pela Educação.
Também a reportagem repete velhos chavões de que o ensino médio brasileiro é o menos flexível do mundo. Todos os alunos seguem o mesmíssimo enfadonho roteiro, independentemente de suas aptidões e interesses. O problema começa com a engessada e volumosa grade de matérias: são treze disciplinas obrigatórias, espremidas em um turno de quatro horas de aula. Mais adiante o texto diz que, na prática, já se mediu, contando-se toda a perda de tempo na escola, a jornada de estudos não passa de duas horas e meia, em média, no Brasil. Em alguns países, o aluno tem mais liberdade para escolher as matérias; noutros, pode optar entre tipos de escola diferentes, das mais acadêmicas às mais técnicas. Então o problema está com o currículo ou com a aplicabilidade da carga horária correta?
Ainda a reportagem informa que os outros dois níveis testados pelo MEC foram o quinto e o nono ano do ensino fundamental. Os mais novos tiveram avanço. Aumentaram 12 pontos a proficiência em língua portuguesa e oito em matemática. Parte do progresso está ligado ao programa Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, que ensina a criança a ler e a escrever até os oito anos. Presidente do Instituto Alfa e Beto, o especialista João Batista Oliveira faz uma ponderação: “Nas séries iniciais fatores externos ao ensino, como melhoria de renda e de escolaridade dos pais, pesam mais. Não é conclusivo, portanto, dizer que houve um avanço no ensino propriamente.” E completa: “Se estivéssemos diante de uma melhora relevante na sala de aula, isso se refletiria também nas outras séries.” De fato, o segundo ciclo do ensino fundamental, antigo ginásio, segue avançando, mas em ritmo lento.
Quanto ao ensino médio, já em 1950 o sistema daqui espantou o prêmio Nobel de Física Richard Feynman (1918-1988), em viagem ao Brasil. Em nenhuma outra parte, Feynman vira tanta matéria e tão pouco aprendizado – “um paradoxo fadado ao fracasso”, concluiu. Passou da hora de mudar. A reportagem também afirma que a boa notícia é que o atual ministro, Mendonça Filho, trabalha por isso no Congresso, onde tramita um projeto de lei flexibilizando o atual modelo. Ou seja, mais um projeto milagreiro. Na verdade, é preciso uma mudança pontual, mas não se pode olhar para isso como a solução de tudo. O que se deve fazer é voltar o ensino médio a formar técnicos para o mercado de trabalho. Uma coisa na reportagem o ministro diz: “Urge a reforma do ensino médio. Não se pode ficar passivo aguardando o ano letivo do próximo ano”. Verdade. Já passou da hora, mas é preciso que a sociedade comece a fazer sua parte. As instituições não estão ajudando a educação e, quando os resultados negativos ficam ainda mais negativos, a coisa mais fácil é dizer que a culpa é do professor. É preciso vencer a resistência de corporações que preferem deixar tudo como está. Que não seja preciso esperar mais décadas e mais resultados ruins para fazer o que parece óbvio.

Poço Verde: mais 7 candidatos renunciam, 6 do PRB

A palavra “renúncia” parece que chegou para ficar no vocabulário político de Poço Verde, no estado de Sergipe. Depois da renúncia de Tiago Dória, atual prefeito, que abriu mão de disputar um novo mandato, mais 7 candidatos a vereador correram da disputa. Destes, 6 são do PRB – Partido Republicano Brasileiro – que tinha 14 candidaturas, com possibilidades concretas de dois eleitos das 11 cadeiras do Poder Legislativo. Agora, Luís Américo, candidato a prefeito, tem apenas 8 candidatos e lutará para o PRB ter, pelo menos, 1 representante. O partido suspeita que as renúncias têm a ver com negociatas pouco republicanas. Abandonaram o pleito Amália, Cosme, Gilvana de Tonho do Vaso, Romildo, Ronaldo do Tabuleirinho e Rose.
Pelo lado da coligação Juntos somos fortes, que engloba os partidos PT, PCdoB, PDT, PP, PSB e PPL, ao todo foram lançados 20 candidatos. A única renúncia da coligação de vereadores foi de Regi da Topic. O candidato a prefeito é Eduardo Milton, que assumiu a vaga deixada por Tiago Dória. Por fim, a coligação A volta do povo, liderada pelo candidato a prefeito Iggor Oliveira, composta pelos partidos PTB, PSC, PR, PPS, DEM, PSDC, PHS, PMN, PTC, PRP, PSDB, PSD, PTdoB e PROS, lançou 16 candidatos a vereador. A maioria dos candidatos já conta com aprovação da Justiça Eleitoral. Vejam que são os concorrentes em Poço Verde:

Ana Dalva não quer aumento salarial de vereador, prefeito e vice

Ana Dalva acha inoportuno aumentar salários com o país em crise
A vereadora Ana Dalva, da Rede Sustentabilidade, manifestou opinião contra a aprovação dos Projetos de Lei do Legislativo nº 01/2016 e 02/2016, apresentados pela mesa da Câmara Municipal de Heliópolis em 29 de agosto. Os projetos chegaram a ir para a pauta na última segunda-feira (05), mas o vereador Ronaldo Santana pediu vistas. Ana Dalva já havia comunicado que não votaria de jeito nenhum em qualquer aumento para agentes públicos.
No Projeto de Lei 01/2016, o salário do prefeito passaria dos atuais 9 mil reais para 12 mil. O vice-prefeito teria aumento de 4,5 mil reais para 6 mil e os secretários municipais iriam de 3,5 mil atuais para 4 mil reais. Com o aviso dado por Ana Dalva, a mesa resolveu dar uma amenizada e os subsídios dos vereadores, detalhados no Projeto de lei 02/2016, não seriam os 6 mil anunciados, mas apenas 5 mil reais. Ana Dalva não quer aumento algum. A única coisa que ela admite é equiparar os salários de secretário com o de vereador, ficando nos atuais 4,5 mil, até para evitar problemas na hora da convocação de algum edil para assumir secretaria.
“O país está passando por uma crise absurda, com 12 milhões de desempregados. Não é justo legislarmos em causa própria aumentando os nossos salários. Tenho consciência de que os vereadores que trabalham mesmo, o atual salário é insuficiente. Não custa darmos o exemplo. Vamos economizar um pouco, fazer sacrifícios. Dá para viver com 4,5 mil reais em Heliópolis. Um vice-prefeito, se não for acomodado, vive muito bem com esse dinheiro.”, explica a vereadora.
Com relação ao salário do prefeito, Ana Dalva deixa claro que já explicou tudo ao prefeito. “Ildinho está fazendo um bom trabalho e até que merece um salário melhor, mas ele, como eu e alguns, não fazemos política como carreira. Disse a ele que daria muito bem para se viver em Heliópolis com 9 mil reais. Era hora de todos nós fazermos um pouco de sacrifício. Se pensarmos num pai de família que está desempregado, a procura de um salário mínimo, perceberemos que ganhamos muito bem. Vamos aguardar o país sair do buraco em que se encontra para pensarmos em aumento de vencimentos para os agentes públicos. Temos que dar o exemplo.”, concluiu. O projeto deve entrar em pauta novamente dia 12 de setembro. 

I – Poucas e boas


Renúncia
Há uma considerável quantidade de candidatos resmungando neste pleito eleitoral. Muitos falam abertamente em renúncia. A maioria alega falta de grana e uns poucos choram por prestígio que não possuem mais. Sugerimos uma campanha no Facebook para forçar a renúncia dos chorões. Quem não tem coragem de enfrentar a coisa agora, imaginem quando estiverem nos seus respectivos cargos numa crise desta? Se no caminho está assim, imagine na feira!
Cavalgada proibida
A cavalgada do nosso Ivan de Ildinho foi cancelada por ordem judicial. Os opositores do ´prefeito deram um tiro no pé. Fazem política com o fígado. Dezenas de pequenos empresários e ambulantes, que investiram pesado em bebidas, ficaram no prejuízo. Muitos políticos estão sendo encomendados aos lugares mais nobres da cidade de Dite. E não será um anjo que abrirá a porta para que os comunistas entrem. Será uma coisa chamada burrice.
Decisão justa?
Ainda não tivemos acesso ao documento que proibiu a cavalgada da fazenda Vaca Brava. O magistrado que tomou a decisão deve ter imaginado que o prefeito Ildinho seria beneficiado pelo evento porque é o seu filho que organiza. Em nome do equilíbrio, acreditamos, a decisão foi tecnicamente correta. Do ponto de vista cultural, a decisão foi injusta. A cavalgada existe desde antes de Ildinho ser prefeito.
Chame gente
Se depender da contagem de pessoas presentes em comícios e bate papos, há um lado político que disputa a eleição em Heliópolis prestes a entrar em desespero. Na calada da noite, apostas estão sendo desfeitas, líderes políticos mandam recados para facilitar a caminhada para o outro lado, sem citar outros atos desesperadores. Entretanto, ao vivo, durante o dia, e sob a luz do sol, não se vê desesperança. A expressão que mais se ouve é “Tamo ganho!”.
De 40 para 11
Com a desistência de Tiago Dória, do PSB, Milton Eduardo (PP) assumiu a ponta, ao lado de Edna Dória. A queda do 40 para 11 não foi negativa. Há um ânimo renovado no grupo político. Um candidato dizia que a coisa caminha para o equilíbrio entre as duas principais forças políticas de Poço Verde. O que resta saber é se haverá tempo suficiente para uma virada do favoritismo, hoje pendendo para o lado de Iggor Oliveira, do PSC. Também resta saber se a candidatura de Luís Américo foi beneficiada pela renúncia de Tiago.
Gama deputado
O presidente do DEM de Heliópolis está fora dos palanques este ano. Confirmou, via telefone, que votará em Mendonça, mas não estará na linha de frente nem na linha do fundo. Será apenas eleitor. Deu a entender que quem pariu Mateus que o balance. Mas se engana quem pensa que o atual vice-prefeito abandonará a política. O DEM quer lançá-lo candidato a deputado estadual em 2018. Ele não confirmou nada, mas disse que é soldado do partido.
Cisquinho
É preciso que alguém abra os olhos do professor Cisquinho, petista de nascimento e morte. Com raiva da deportação de Dilma e da derrocada do Partido dos Trabalhadores, vive a dizer cobras e lagartos da Rede Sustentabilidade e de Marina Silva. Chegou a afirmar em alto e bom som que a Rede está “vendida” em toda região. Alfinetou o candidato a vereador Marcelo Silva, que deixou o PT e foi para o partido de Marina Silva. Marcelo faz parte da coligação do prefeito Ricardo Maia. O que Cisquinho esquece é que quem mais comprou partidos foi o PT. Agora, que os escândalos foram revelados, ele quer que todos estejam sujos também. Menos, Cisquinho!